Em entrevista a Casão, Sheik recorda 'assistência' de Schiavi: 'Sabia que ele ia errar'
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Por Meu Timão
Recém-aposentado dos gramados, Emerson Sheik recapitulou momentos marcantes da vitoriosa carreira em descontraída entrevista a Walter Casagrande, o Casão, também ídolo do Corinthians. Dentre as declarações do agora ex-atacante, uma chama atenção: a certeza de que ganharia um “presente” do zagueiro Schiavi na histórica final da Copa Libertadores da América de 2012.
Sheik já havia marcado o primeiro do Timão sobre o Boca Juniors, com assistência de Danilo. Já aos 27 minutos do segundo tempo, o camisa 11 se aproveitou de passe errado de Schiavi, partiu do meio de campo em direção ao gol adversário e bateu na saída do goleiro Sebastián Sosa.
“Eu sabia que ele (Schiavi) ia errar. Isso eu imaginei 100%. Eu dou um passo para trás de um jogador deles e, quando ele faz o movimento de tocar, eu já virei”, detalha Sheik que, ao longo do quadro Casão FC, do Esporte Espetacular, lembra como se fosse ontem a duração da jogada até a “explosão” do Pacaembu: “Parece que (durou) dez dias (risos)”.
Herói corinthiano naquela decisão, Emerson comemorou o fato de ter dado fim, ao lado daqueles jogadores e daquela comissão técnica, às brincadeiras de rivais com o Timão, antes jamais campeão da Libertadores.
“Agora vou falar do torcedor um pouco, não da instituição. O corinthiano era zoado na rua porque não tinha Libertadores. Ninguém vai falar mais. Vai sentar para tomar uma cerveja no bar e ninguém vai zoar depois, não tem como falar, vai ter que passar reto. Ou falar igual”, enfatizou, orgulhoso.
Sheik encerrou a carreira de atleta no último fim de semana, no empate sem gols com a Chapecoense. Foram 196 partidas, 28 gols marcados e seis títulos com a camisa alvinegra, entre eles um Brasileiro (2011), a Libertadores já mencionada e um Mundial de Clubes da Fifa (2012).
Confira outros trechos da entrevista
Semifinal contra o Santos
Lembro como se fosse hoje. Vamos marcar o Neymar individualmente? Não, não vamos. No setor que ele cair, pega e pega forte. E cola. E foi sensacional nosso jogo na Vila!
Faltou Seleção Brasileira, Sheik?
Eu saí jovem e voltei já ali, faltando seis, sete anos para encerrar a carreira. Fica um sentimento de ‘como poderia ser’, ‘qual o gostinho’. Assim, Casão, eu olho para trás, poxa... Estou muito feliz, cara.
Possibilidade de ser dirigente no Corinthians
Sou apaixonado pelo Corinthians, já manifestei isso inúmeras vezes. Seria um enorme prazer trabalhar no Corinthians. Trabalharia, sim, mas de uma forma que eu me sentisse útil a ajudar. Existe, existe.