A pedida salarial do empresário de Manoel à diretoria do Corinthians deixou o zagueiro mais distante do Parque São Jorge. O valor (R$ 500 mil mensais) foi informado na noite desta quinta-feira, em reunião de Nico Cirne com os dirigentes alvinegros.

O valor é acima do teto salarial praticado pelo Timão, que é de até R$ 450 mil. Três jogadores do atual elenco têm direito a ganhar esse valor devido a quatro fatores: tempo de casa, história vitoriosa, identificação com a torcida e passagem pela Seleção Brasileira. São eles: Cássio, Fagner e Jadson.

A reportagem do Meu Timão apurou ainda que não foi apenas a pedida salarial que irritou os dirigentes do Corinthians. O estafe de Manoel ainda pediu que o clube fosse responsável pelo pagamento de sua residência em São Paulo, que acrescentaria um valor mensal acima de R$ 50 mil.

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A tendência, de acordo com uma pessoa próxima ao presidente Andrés Sanchez, é de que a desistência definitiva aconteça ainda nesta sexta-feira. Apenas uma diminuição da pedida ou uma nova decisão do Cruzeiro de pagar boa parte do salário poderia fazer a situação ser revertida.

A tentativa corinthiana com o defensor celeste, que não é titular com Mano Menezes, se deu após o fim das negociações nos bastidores para o retorno de Gil, que chegou a visitar o CT Joaquim Grava antes de emitir nota com a confirmação do seu retorno à China.

Em sua apresentação, há cerca de dez dias, Carille afirmou que a busca por um zagueiro poderia acontecer diante de uma oportunidade de mercado, mas não era prioridade. Neste momento, o Corinthians tem quatro zagueiros em seu elenco: Henrique, Léo Santos, Pedro Henrique e Marllon.

Caetano, visto na base como de grande futuro, deve ser o quinto zagueiro do elenco do Corinthians em 2019.

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