Diretoria do Corinthians escancara irritação com caso Romero: 'Despacito, despacito...'
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Por Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava
Ángel Romero e seus dois empresários (Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb) fizeram a diretoria do Corinthians chegar ao limite da chateação. Limite esse que foi escancarado pelo presidente Andrés Sanchez na tarde desta terça-feira durante coletiva de imprensa no CT Joaquim Grava.
Questionado sobre a situação do paraguaio, o mandatário deu a seguinte declaração:
"A gente está tentando renovar há um ano. Aí ele falando ‘despacito, despacito, despacito, despacito’... e é isso: despacito!".
Despacito em espanhol é "lentamente". Ou seja, os pedidos de calma por parte do jogador, que segue sem renovar seu vínculo, elevaram o tom da diretoria, que definitivamente não suporta mais negociar ou tentar renovar o contrato do jogador - vínculo termina em julho.
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Romero segue fora da lista dos inscritos do Campeonato Paulista e não é utilizado pelo treinador em nenhum momento na equipe titular nos trabalhos com bola.
Como mostrou o Meu Timão, Romero e a OTB Sports fecharam contrato em junho do ano passado. Os responsáveis pela empresa (Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb) seguem irredutíveis nas pedidas de luva e salário. O mesmo ocorreu com Guerrero, que foi parar no Flamengo.
A situação do paraguaio está relacionada ao ganho em dólar. Com a moeda americana em alta, Romero já tem um dos maiores salários do elenco, acima dos R$ 400 mil na conversão. Se aceitar as condições impostas pelos agentes, o salário do camisa 11 passaria a ser maior do que o teto do clube, recebido por Cássio, Fagner e Jadson.
Vale lembrar que essa é a quinta temporada de Romero no Corinthians. A cada ano que passou no clube, o jogador ganhou automaticamente um aumento de US$ 10 mil. Em 2019, o paraguaio terá esse aumento automático pela quinta vez. Por isso seus vencimentos em dólar ultrapassariam o teto.