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Em noite de estreia de Boselli, Gustagol marca e Corinthians vence a primeira em 2019

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Gustagol vibra com gol diante da Ponte Preta, o terceiro dele pelo Timão no ano

Gustagol vibra com gol diante da Ponte Preta, o terceiro dele pelo Timão no ano

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Corinthians 1 X 0 Ponte Preta

Paulista 2019
26 de janeiro de 2019, 19:00
Corinthians 1 x 0 Ponte Preta
Neo Química Arena, São Paulo, SP.

Atual bicampeão, o Corinthians enfim venceu o primeiro jogo em 2019. E com gol de Gustavo, o Gustagol! Em noite de estreia de Mauro Boselli, o camisa 19 foi às redes e decretou o triunfo alvinegro sobre a Ponte Preta pelo placar de 1 a 0, neste sábado, na Arena Corinthians, em Itaquera, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.

O gol que deu a vitória ao Timão saiu aos 33 minutos do segundo tempo, quando Fagner fez boa jogada individual pela direita e tocou para Pedrinho. O meia-atacante foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Gustagol, que mandou de primeira, no alto, e superou o goleiro Ivan.

Anote aí! – Agora com quatro pontos somados, o Timão respira aliviado no Grupo C do estadual. A equipe do Parque São Jorge volta a campo já na quarta-feira, frente ao Red Bull Brasil, na mesma Arena Corinthians. A bola rola às 19h15.

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Escalações

Carille mandou a campo uma equipe alternativa, com sete mudanças em relação ao time que havia perdido do Guarani no meio de semana. Apenas Cássio, Léo Santos, Danilo Avelar e Gustagol estavam mantidos na escalação.

Assim, o Timão começou o duelo com Cássio (capitão), Léo Santos, Marllon, Pedro Henrique e Danilo Avelar; Thiaguinho e Araos; Pedrinho, Mateus Vital e Gustavo Silva; Gustagol.

Escalação do Corinthians contra a Ponte Preta

Meu Timão

Do outro lado, a Ponte Preta, do técnico Mazola Júnior, era formada por Ivan, Luís Ricardo, Reginaldo, Renan Fonseca (capitão) e Diego Renan; André Casto, Edson, Matheus Vargas, Gerson Magrão e Giovanni; Thalles.

Primeiro tempo

Gustagol deu trabalho aos defensores da Ponte Preta ao longo da primeira etapa

Gustagol deu trabalho aos defensores da Ponte Preta ao longo da primeira etapa

Reprodução/SporTV

O Timão buscou trabalhar a bola nos primeiros minutos, principalmente pelo lado direito, com Araos, Pedrinho e Mateus Vital triangulando com facilidade. O trio, mesmo reserva, demonstrava intimidade com a bola e tentava envolver o lado esquerdo da Ponte Preta. Com 20 minutos, porém, a equipe alvinegra havia finalizado uma única vez, com Araos, longe do gol.

Aos 25, uma chuva torrencial chegou a Itaquera, obrigando o árbitro Salim Fende Chavez a interromper a partida. Dez minutos depois, as equipes voltaram ao gramado, parcialmente castigado pela tempestade.

A Ponte Preta apostava no contra-ataque e chegou a balançar as redes corinthianas com Thalles, que se aproveitou de rebote cedido por Cássio. O atacante, no entanto, estava em posição irregular e teve o gol corretamente anulado por um dos árbitros assistentes.

Em casa, o Corinthians melhorou do meio do primeiro tempo para frente. Carille abriu mão do engessado 4-2-3-1 por um 4-1-4-1 em que Pedrinho tinha liberdade para criar e tabelar com Mateus Vital. Araos era combativo pelo lado direito, enquanto Gustavo Silva buscava se movimentar e ser agudo pela esquerda.

Léo Santos reclama com bandeirinha por escanteio não marcado a favor do Timão

Léo Santos reclama com bandeirinha por escanteio não marcado a favor do Timão

Reprodução/SporTV

Aos 38, Léo Santos avançou pela direita e cruzou rasteiro para Gustagol. O centroavante corinthiano se esticou todo, mas não conseguiu completar em direção à meta campineira. Fora isso, pouco futebol dos dois times, que precisariam mostrar mais na segunda etapa.

Segundo tempo

O time corinthiano voltou do intervalo com nova postura, mais combativa e ofensiva. Aos cinco minutos, Vital chamou a responsabilidade, finalizou de fora da área e obrigou o goleiro Ivan a defender de manchete.

Com 11 minutos, Carille mexeu na escalação pela primeira vez. Sacou o chileno Araos, discreto no duelo, para a entrada de Jadson. A alteração não modificava a forma de jogo do Corinthians, que seguia apostando num 4-1-4-1. Thiaguinho tinha a responsabilidade de proteger a dupla de zaga, enquanto Pedrinho, Jadson, Mateus Vital e Gustavo Silva precisavam criar chances de ataque.

A entrada de Jadson, o camisa 10, melhorou (e muito) o futebol do Corinthians. Numa de suas primeiras aparições, passe de letra para Pedrinho, triangulação pelo meio de campo e bola em profundidade para Léo Santos. O zagueiro/lateral-direito foi à linha de fundo e tentou o cruzamento rasteiro para Gustagol, mas acabou interceptado pela defesa campineira.

Carille não demorou também a promover a estreia do centroavante argentino Mauro Boselli, de 33 anos de idade, principal reforço do clube para a temporada e que pela primeira vez era opção do banco. Só que, por incrível que pareça, sem sacar Gustagol. O Corinthians, que ficava no zero a zero com a Ponte na Arena, passa a contar com dois atacantes com presença de área em ação.

A última substituição alterou o rumo da partida. Isso porque Carille chamou Fagner, titular absoluto da lateral direita e um de seus homens de confiança. Com o camisa 23 em campo, o Timão tinha mais uma arma ofensiva para superar a defesa adversária. E assim o fez!

Aos 33, Fagner apareceu bem pela direita e tocou na medida para Pedrinho. O meia-atacante, livre, cruzou rasteiro para Gustagol, que bateu de prima e abriu o placar na Arena Corinthians. Festa da Fiel em Itaquera!

No fim, coube ao Corinthians administrar o embate, trabalhar a bola à sua maneira e gastar o tempo em Itaquera, podendo enfim celebrar sua primeira vitória na temporada.

Vai, Corinthians! E vai, Gustagol!

Veja mais em: Crônica, Campeonato Paulista, Gustavo e Mauro Boselli.

Notas dadas aos personagens da partida

Titulares

Reservas

Treinador

Árbitro

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