Pressão pela saída de Rosenberg aumenta no Parque São Jorge; Andrés tenta acalmar ambiente
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Por Rodrigo Vessoni
A pressão pela demissão de Luis Paulo Rosenberg aumenta a cada minuto no Parque São Jorge. Após a polêmica da campanha "Corinthianismo", que resultou em manifesto de um grupo de conselheiros, o diretor de marketing piorou a situação ao comparar o naming rights da Arena Corinthians com uma mulher com o vírus HIV.
Andrés Sanchez é o alvo da pressão, já que cabe ao presidente do clube decisões como essa, de tirar ou manter os diretores de departamentos. O mandatário está ciente da confusão criada pelo seu braço-direito de mais de dez anos e também da pressão que boa parte da torcida faz nas redes sociais. A tag #ForaRosenberg virou tendência no Twitter nas últimas horas, por exemplo.
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Mas a pressão mais impactante está vindo mesmo das alamedas do Parque São Jorge, com sócios e conselheiros contrários à permanência de Rosenberg como diretor de marketing, um dos mais importantes departamentos do Timão. O Movimento Corinthians Grande, encabeçado pelo candidato Felipe Ezabella, emitiu até nota oficial.
Rosenberg está ciente da confusão que suas declarações causaram no ambiente interno do clube. Tanto que, por meio da assessoria de imprensa do Corinthians, o diretor de marketing se manifestou.
“Errei, foi uma comparação infeliz, anacrônica e que não condiz com a minha prática à frente do clube sempre incentivando mais e mais a presença e participação feminina no futebol. Lamento profundamente por aqueles que de maneira direta ou indireta foram atingidos pela repercussão de uma analogia infeliz, feita durante um programa ao vivo de maneira espontânea e impensada. Sinto muito!”, diz a nota oficial do clube.