Fagner dá recado a críticos: 'Não gostam da minha forma de jogar por ser contra o clube deles'
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Por Meu Timão
Um dos personagens mais queridos pela torcida do Corinthians nos últimos anos é também, talvez injustamente, um dos mais criticados por torcedores de outros clubes: Fagner. Dono de um estilo de jogo firme, o lateral-direito convive constantemente com acusações de ser um atleta violento. Quem discorda é Tite, que o convoca constantemente à Seleção Brasileira.
"O futebol brasileiro tem uma cultura um pouco diferente. Se parar para pensar, na Copa do Mundo (da Rússia, em 2018) eu joguei da mesma forma como jogo no Brasil, tomei um cartão amarelo e fui um dos jogadores que menos fez falta e que teve mais desarmes", argumentou o camisa 23 do Timão, em entrevista ao portal GloboEsporte.com.
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Fagner, defendendo o Corinthians, é apontado por muitos torcedores e até jornalistas como um jogador demasiadamente faltoso. O baixinho do Timão atribui sua forma de jogar justamente à estatura e se diz vítima de clubismo de quem o aponta como violento.
"Aqui, o jogador brasileiro tem o hábito de encostou, caiu. O torcedor do Corinthians adora a forma como eu jogo, como eu me entrego dentro de campo. Os demais podem não gostar por ser contra o clube deles. Eu tenho 1,69m. Se eu for jogar contra um cara de 1,90m e for delicado: 'Amiguinho, dá licença', o cara me atropela. O futebol exige contato, força física. Procuro ser o mais firme possível para eu ganhar vantagem numa jogada, para que eu também não me prejudique", alegou o experiente atleta de 29 anos de idade.
Talvez principal prova de que Fagner é sim bom de bola, além claro da aprovação da Fiel, sejam as convocações de Tite. Titular da Seleção na Copa do Mundo da Rússia, o lateral corinthiano foi recentemente chamado para amistosos contra Panamá e República Tcheca. A expectativa agora gira em torno da Copa América - lista final será anunciada em 17 de maio.
"Estou muito tranquilo, o mais importante é eu fazer o meu trabalho bem feito aqui no clube. Não posso pensar no que pode acontecer daqui a um mês e meio se eu não estiver bem, muita coisa pode acontecer nesse tempo. O importante é estar bem preparado. Como aconteceu agora, eu ter sido chamado de última hora (pela lesão do Daniel Alves). É estar preparado e em busca de evolução. A exigência da seleção é grande, o nível é muito alto. Tenho que estar bem", sintetizou o jogador do Timão.
Por ora, os desafios de Fagner são mesmo com a camisa do Corinthians: nesta quarta-feira, mede forças frente ao Ceará pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Na próxima segunda-feira, é a vez de encarar o Santos pela volta das semifinais do Paulistão.