Marcelinho projeta futuro em nova área, analisa momento do Timão e opina sobre terceira camisa
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Por Andrew Sousa
Entre os grandes ídolos da história do Corinthians, Marcelinho Carioca não consegue deixar o futebol de lado mesmo após sua aposentadoria. Parte do programa Capital da Bola, da Rádio Capital AM 1040, o Pé de Anjo se prepara para uma nova carreira: a de Youtuber. Com o projeto em andamento, o ex-atleta deve lançar seu canal em breve na plataforma.
"Iremos ensinar os jovens o jeito perfeito de bater na bola. Vamos mostrar a a falta perfeita de chapa (parte interna do pé), e outras batidas, como a rosca, o peito do pé e a de três dedos. Além disso, terá entrevistas com personalidades da bola é análise da rodada dos campeonatos", resumiu, em entrevista exclusiva ao Meu Timão.
Antes de se arriscar no meio virtual, Marcelinho acumulou experiências em uma área bastante distinta. Em 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018 ele concorreu a cargos políticos. Depois das experiências, porém, o ídolo da Fiel decidiu deixar a política de lado - na última eleição, ele ganhou 28.487 votos, mas não se elegeu deputado estadual.
"Vejo política como arte de construir, realizar e transformar, mas a sociedade não sabe escolher seus representantes. Muita gente que não se capacitou e qualificou representando o povo Brasileiro. Trocam o voto por um prato de lentilha. Sou o único ex-jogador do Brasil formado em comunicação (Jornalismo). Me formei em Técnico em Mecânica, cursei Educação Física e no meio do ano que vem me formo em Gestão Pública. Por isso estou fora da política", justificou.
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Se o desejo de representar o povo na política ficou para trás, a paixão pelo Corinthians não tomou o mesmo caminho. Muito ligado ao clube e prestes a receber um busto como homenagem no Parque São Jorge, o ex-camisa 7 esteve na Arena durante o empate da equipe alvinegra por 2 a 2 contra o Ceará. Se ele fosse gravar o primeiro vídeo de seu canal para analisar a partida, a justificativa para o vacilo seria a seguinte - a equipe saiu vencendo por 2 a 0.
"Quando o Fagner não joga, o time fica capenga. Clayson se não está inspirado fica sem jogada ofensiva. Pedrinho fora também perde agressividade. E por mais que o Jadson não esteja em total forma, ele é a cabeça pensante do meio campo. Ele pode errar oito bolas, mas duas que ele acerta desequilibra ou deixa o companheiro na cara do gol", analisou.
"A filosofia do Carille é um time fechadinho, sem se expor. Não queiram um time totalmente pra frente e sim compacto. Corinthians busca a força do conjunto e não na individualidade de um ou outro", acrescentou, descartando culpar um possível recuo da equipe pelo empate em casa.
O resultado ruim na Casa do Povo dificultou o sonho alvinegro de vencer o Brasileirão. Por conta disso, Marcelinho sabe em que competição focaria.
"(A Sul-Americana) É o único título que o clube não tem. Tem que focar onde tem mais chance e está perto. No Brasileirão é buscar o G4 por causa da Libertadores", concluiu.
Palavra do ídolo
Além do vacilo da equipe alvinegra, que tomou empate em gol olímpico, Marcelinho Carioca também pôde acompanhar in loco a estreia da nova terceira camisa do Corinthians. Assim como a maioria dos leitores do Meu Timão, o ídolo reprovou o modelo, que faz alusão às três invasões da torcida - em 1976, 2000 e 2012.
"Acho que o novo uniforme fugiu dos padrões Corinthians e é muito poluído. Ficou estranho. É uma confusão essa camisa", pontuou.