Duílio projeta conversa com Boselli no fim ano, mas adianta: 'Jogador tem de estar satisfeito aqui'
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Por Lucas Faraldo, Rodrigo Vessoni e Tomás Rosolino, na Arena Corinthians
Jorge Kalil, diretor-adjunto, e Duílio Monteiro, diretor, durante apresentação de Boselli, em janeiro
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
A entrevista coletiva concedida por Mauro Boselli na última quarta-feira, véspera do empate contra o Athletico-PR no qual o centroavante fez um dos dois gols do Corinthians, segue dando o que falar. O diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, comentou na última quinta à noite, ainda na Arena, em Itaquera, sobre a situação do atleta argentino para 2020.
"Diariamente conversamos com ele e com todos. É uma questão pessoal que ele colocou para vocês sobre a família", iniciou o dirigente, em referência à declaração de Boselli sobre sua esposa e seus três filhos estarem com dificuldade para se adaptar à rotina no Brasil.
Duílio então projetou para o fim da temporada uma conversa com o centroavante de 34 anos de idade, cujo contrato com o Timão expira em dezembro de 2020 - com cláusula de opção de renovação para 2021. O diretor, porém, não deixou de dar um aviso:
"No fim do ano a gente conversa, mas hoje não tem nada. Ele tem contrato até o fim do ano que vem, não sei o que pode acontecer. Mas como a gente sempre diz, o jogador tem que estar satisfeito aqui. No fim do ano a gente senta e vê se realmente ele vai querer sair, se há proposta. Mas hoje, ele vem trabalhando normal, é um excelente profissional. Hoje foi bem, fez gol mais uma vez. Hipóteses a gente sempre tem que pensar na frente", disse.
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Cabe destacar que Mauro Boselli, em sua própria entrevista de terça-feira, falou sobre as questões de campo (e não só familiares) e deixou claro que mais se incomoda com a forma pouco ofensiva de o Corinthians jogar do que com sua condição de ora reserva, ora titular.
"É mais adaptação da família por estar em um país novo", enfatizou Duílio. "No México ele não concentrava, ficava mais com a família. Estamos sempre à disposição para ajudar no que for preciso, conversamos. Não foi preciso fazer nada ainda porque é questão de tempo, tanto dentro quanto fora de campo. Há uma diferença cultural, de futebol. Então o Corinthians está pronto para ajudar no que puder. Mas nesse caso, ainda não foi necessário", finalizou.
