Campeões de 1990 falam ao Meu Timão sobre uniforme de 2020 do Corinthians
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Por Lucas Faraldo, Marco Bello e Rodrigo Vessoni
Os ídolos do Corinthians campeões brasileiros de 1990 ainda estão se inteirando sobre a homenagem que receberão do clube e da Nike em 2020. Conforme publicado nessa terça-feira pelo Meu Timão, as próximas camisas 1 e 2 lançadas terão layout inspirado nos uniformes da equipe que levou a primeira taça de Brasileirão ao Parque São Jorge.
Sem dúvida um dos mais emblemáticos nomes daquele elenco histórico do Corinthians, o goleiro Ronaldo Giovanelli foi um dos ex-jogadores ouvidos pelo Meu Timão. Titular em 1990 e dono da marca de arqueiro que mais vezes defendeu a meta alvinegra (602 jogos), ele não escondeu a alegria de ver a geração de três décadas atrás valorizada hoje pelo clube.
"Fico feliz pra caramba de essa geração nossa ter sido lembrada. Primeiro título brasileiro do Corinthians a gente não esquece, né? O departamento de marketing do Corinthians, cultural... Fazendo um grande trabalho, valorizando os ex-atletas, o nome do clube. Ficamos felizes com esse crescimento do clube, da história do clube", declarou o ex-goleiro.
"Estou muito feliz, menino! Encerro deixando meu abraço a todos os corinthianos e muito agradecimento. Foi tudo feito com muito amor e carinho", acrescentou.
Quem também falou sobre a homenagem foi Mauro "Van Basten". Ex-atacante campeão em 1990 e hoje auxiliar-técnico no departamento de futebol profissional do Corinthians, ele destacou a perspectiva de reencontra ex-companheiros. Faz parte dos planos do Timão e da Nike, afinal, reunir boa parte daquele elenco para as ações de lançamento dos uniformes.
"Acho que todos jogadores que participaram dessa conquista de 1990 serem lembrados agora pelo Corinthians após 30 anos é uma grande recompensa, honra pra gente que participou. Para rever os amigos também, né? Tem muitos atletas daquela época que faz 10, 15 anos que a gente não se encontra", explicou Mauro.
"Será um momento memorável, muito importante, muito emocionante. A gente vai curtir. Quero agradecer ao Corinthians por essa justa homenagem", completou.
O reencontro de ex-jogadores, porém, não é lá grande novidade para muita gente daquele time de quase 30 anos atrás. Isso porque, como explicado pelo ex-volante Márcio Bittencout, o Corinthians de 1990 era uma espécie de família – mais do que um elenco, portanto.
"Homenagem legal, né? O único que não está aqui conosco é o Giba, que faleceu. De resto, estão todos vivos. É uma satisfação. A gente que trabalha aqui dentro (do clube) está sempre em contato, mas mesmo para quem não trabalha aqui dentro é uma homenagem. Esse pessoal de 90 é muito unido, estamos sempre nos falando", disse o ex-jogador que hoje trabalha como observador técnico nas categorias de base do Corinthians.
"Ficamos felizes porque o clube está fazendo uma homenagem legal. Sigo em contato com todo mundo... Ronaldo, Fabinho, Marcelo... Na realidade esse grupo virou família, né? A gente se encontrava, todo mundo conhece as esposas, os filhos. É um grupo muito unido. Agradeço agora ao presidente (Andrés Sanchez) por se lembrar da gente", finalizou.
Por fim, o também ex-volante Wilson Mano, marcado pela polivalência que o permitiu ser escalado em praticamente todas as posições ao longo dos sete anos em que jogou no Corinthians, destacou a importância de um clube reconhecer e valorizar os feitos do passado. Ele destacou ter sido aquele título o primeiro da série de sete Brasileirões conquistados pelo Timão num intervalo de 27 anos, entre 1990 e 2017 – temporada da última taça nacional.
"Fiquei sabendo através da imprensa. Mas acho legal ser lembrado depois de 30 anos. Uma homenagem dessas é difícil, né? É um reconhecimento. Afinal de contas, foi ali que abriu o caminho (para o total de sete títulos brasileiros conquistados)", citou.
"É legal poder reencontrar o máximo de pessoas da época. Já tentaram fazer um encontro desses há uns anos no Pacaembu, mas não conseguimos reunir muita gente. Tomara que agora possamos reunir o pessoal para termos uma lembrança bacana, uma confraternização depois de 30 anos", ainda completou.