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Após crescimento inédito, Corinthians vê comunidade reclamar de domínio no Prêmio eSports Brasil

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Representantes do Corinthians recebem o prêmio de melhor organização de 2019, o mais contestado da noite

Representantes do Corinthians recebem o prêmio de melhor organização de 2019, o mais contestado da noite

Prêmio eSports Brasil/Divulgação Corinthians

O Corinthians teve uma noite de gala na última quinta-feira e venceu todas as categorias que disputou no Prêmio eSports Brasil, o Oscar do esporte eletrônico em território nacional. Algumas das vitórias alvinegras, no entanto, estão sendo contestadas pela comunidade gamer no Brasil, que acredita que nem todos os prêmios eram merecidos. Mas o que aconteceu realmente?

Para explicar, temos que voltar ao momento em que a equipe do Corinthians nos eSports foi criada. Como noticiado pelo Meu Timão, o anúncio do novo investimento foi feito no dia 8 de outubro deste ano, em uma campanha interessante que juntou os jogadores da equipe principal e do Free Fire, modalidade que o Timão começou a disputar.

Em um curto espaço de tempo, no entanto, o Corinthians já foi capaz de conquistar o título da Pro League Series 2, a principal etapa nacional de Free Fire. Com isso, veio a classificação para o Mundial da modalidade e o inédito título também na principal competição do globo.

Além do excelente desempenho no jogo, o que se via também eram os criadores de conteúdo e os jogadores do Corinthians com cada vez mais visibilidade dentro do cenário nacional de Free Fire, que não para de crescer no Brasil e ainda não encontrou o seu limite. Juntando isso a uma torcida apaixonada e a votação popular no Prêmio eSports, o resultado foi este que vimos na quinta-feira.

As principais contestações, porém, estão no merecimento dessas conquistas. Afinal, como pode uma equipe criada em outubro deste ano ser eleita a melhor organização de 2019?

Há quem diga que duas quatro equipes na disputa, LOUD e PaiN, mereciam mais a conquista pelo desenvolvimento que proporcionaram ao cenário, algo que não foi correspondido pela premiação.

O engajamento da LOUD no mesmo universo do Free Fire, por exemplo, proporcionou ao canal oficial do time no Youtube o maior crescimento de uma comunidade na plataforma em 2019 a nível mundial. Criada em fevereiro deste ano, a página já possui mais de 4 milhões de seguidores.

Por outro lado, a PaiN seguiu crescendo nas mais diversas modalidades, sendo influente em jogos como League of Legends, CS:GO e Rainbow 6 - este tendo a line encerrada no meio do ano. Além disso, a marca conseguiu patrocínios nunca vistos no cenário, fechando parcerias com a Coca-Cola e a BMW, algo que não foi reconhecido pela premiação.

Dando continuidade às críticas, a categoria de 'Melhor Streamer' também foi outra vencida por um representante do Corinthians e que foi bastante criticada. Lucio "Cerol", criador de conteúdo da equipe, era também o único nome do Free Fire na votação. Alavancado pelo forte apelo do jogo, ele foi agraciado com a premiação.

Sem tirar os méritos individuais de todo o trabalho e o reconhecimento conquistado pelo criador em 2019, que aproveitou o crescimento do Battle Royale da Garena, há quem diga novamente que outros nomes eram merecedores. Nesta categoria, a disputa entre os principais influenciadores fica entre Alan "Alanzoka" e Alexandre "Gaules".

Um estudo divulgado pela StreamElements nesta sexta-feira, mostra que Gaules foi o único brasileiro que conseguiu entrar em uma lista de gigantes, estando no Top 10 mundial entre os influenciadores mais assistidos. O ex-jogador profissional de CS:GO ainda fechou importantes parcerias e representou o Brasil em momentos importantes do cenário, como na Blast Pro Series de São Paulo.

Ao mesmo tempo, Alanzoka figurou entre os três melhores streamers a nível mundial na "The Game Awards", tendo mantido uma excelente média de público e reconhecimento das empresas durante todo o ano de 2019. Cerol, por outro lado, começou a participar do cenário apenas na segunda metade deste ano.

De um jeito ou de outro, as votações populares apenas confirmam aquilo que já era indicado no Brasil: o Free Fire veio para chegar. Apesar de pouco reconhecimento a nível mundial, a acessibilidade e a representatividade do jogo apresentam indícios nunca antes vistos no mercado de jogos eletrônicos no país.

Desta forma, podemos perceber que o investimento do Corinthians foi certeiro. E se em pouco tempo de existência já conquistou tanta coisa, a expectativa para 2020 é ainda maior.

Veja mais em: Corinthians no e-Sports.

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