Gil comenta adaptação do elenco ao estilo de Tiago Nunes e dá moral para companheiro de zaga
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Por Andrew Sousa e Rodrigo Vessoni, de Museu do Futebol, no Pacaembu
Depois de apostar em uma filosofia reativa nos últimos anos, o Corinthians passa por uma completa reformulação com Tiago Nunes. Embora todos os setores tenham mudanças comportamentais, um dos que mais é impactado pelas ideias do comandante é a defesa, que agora tem que sair jogando com troca de passes mais frequente.
Parte do sistema e titular absoluto com o treinador, Gil comentou o processo de adaptação ao que tem sido trabalhado no dia a dia do Timão.
"O mais importante é termos a consciência de que ele chegou para ajudar, e isso está acontecendo. Vamos crescer muito na temporada ainda. Acho que na China eu tinha um pouco de liberdade, tinha um auxiliar brasileiro que ajudava na saída de bola, então a gente tinha essa facilidade. Não só eu, mas que todo o elenco possa assimilar o quanto antes tudo isso, para crescermos na temporada", afirmou, durante o evento de lançamento da biografia de Cássio, nesta segunda-feira, no Museu do Futebol.
"Acho que nós estamos acatando bem a ideia dele, ele mesmo deu uma entrevista falando que não esperava, pelo pouco tempo. Mas se tratando de um grupo como o nosso, não era de se esperar diferente. Todo mundo sabe das dificuldades, do trabalho, de defender o Corinthians, mas estamos felizes com esse início", completou.
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Além do novo estilo, Gil também passa por um processo de adaptação com um velho conhecido. Depois de fazer dupla com Manoel em 2019, o camisa 4 agora atua ao lado de Pedro Henrique, com quem já jogou na primeira passagem.
"Eu troquei de lado, mas o mais importante é termos a consciência de que todos podem melhorar. O Pedro ficou um tempo fora, emprestado, voltou com nova mentalidade. Ele é um menino do bem, trabalhou também com o Tiago no Athletico. Como eu disse, não só ele, mas todo mundo sabe que podemos melhorar, e nós vamos. Estamos tranquilos com isso", analisou.
Mesmo valorizando o elenco, Gil não se fecha para novos reforços. Embora prefira deixar a questão para a diretoria, ele destacou a possibilidade de fortalecer o elenco alvinegro, que disputa Paulistão, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores nesta temporada.
"Isso quem tem que saber não sou eu, é a diretoria e a comissão. Mas sempre que chega alguém novo, acolhemos da melhor maneira possível. Se chegar alguém, vai ser bem-vindo, se não, o grupo é esse. Temos uma boa convivência", concluiu.