Diretor do Guaraní sobre Corinthians 2015: 'Falavam 90% a 10%; grana não ganha jogo'
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Por Meu Timão
Nesta quarta-feira, às 21h30, Corinthians e Guaraní se enfrentam no Paraguai pela segunda fase preliminar da Copa Libertadores. As equipes se reencontram depois de quase cinco anos. Em 2015, os paraguaios eliminaram o Timão com duas vitórias, nas oitavas de final do torneio continental. E aquele jogo não sai da cabeça de quem o viveu.
Diretor do Guaraní, Ramon Gimenez, lembrou do favoritismo alvinegro da época, que serviu de combustível para a classificação do time que era vista como "azarão".
"Não esperávamos isso, era impensável. Foi uma partida memorável, um resultado que mostrou que futebol é algo jogado. No futebol sempre há um favorito, percentuais favoráveis para um vencedor. Me recordo que falavam em 80% a 20%, 90% a 10%. Se o futebol fosse somente guiado por poder econômico, teríamos um campeão apenas sempre. Para nós foi memorável, principalmente, do ponto de vista de rendimento coletivo. Sabíamos que tínhamos que definir algo no jogo do Paraguai para sonhar", afirmou o dirigente, em entrevista ao UOL Esporte.
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Na oportunidade, vale lembrar, o Guaraní venceu em casa por 2 a 0 e, na sequência, aguentou a pressão do Timão na Arena e garantiu outro triunfo, desta vez por 1 a 0. Para o dirigente, a classificação mudou o patamar do clube em seu país e no continente.
"Ganhar do Corinthians em 2015 significou muito para nós. Sentimos que enfrentamos um clube com muito poderio econômico, com um grande elenco e uma enorme torcida. Enfrentamos grandes adversários nestes anos, mas vencê-los deu ao Guarani um outro valor no país e na América do Sul. Fomos muito aplaudidos na chegada ao Paraguai, a vitória ganhou uma repercussão muito grande, mas eram outros jogadores, outros tempos e, agora, são outras condições. Agora temos uma equipe muito diferente, assim como o Corinthians", disse.
Ramon Gimenez não é o primeiro a relembrar do favoritismo do Corinthians em 2015. Antes dele, o atacante Fernando Fernadéz, remanescente daquelas partidas, lembrou de declaração polêmica de Sérgio Janikian, ex-diretor alvinegro, apontando a eliminatória como um "presente de Deus".