Análise: Corinthians amassa o Guaraní-PAR e joga para passar; expulsão comprometeu o jogo
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Por Tomás Rosolino, na Arena Corinthians

Corinthians respondeu diante da dificuldade, mas acabou eliminado mais uma vez da Libertadores
Danilo Fernandes/ Meu Timão
O Corinthians mais uma vez foi eliminado da Copa Libertadores da América, mas teve boa atuação na noite desta quarta-feira, na Arena. Dominante, chegou a estar classificado mesmo com a expulsão infantil de Pedrinho e mostrou que tem alternativas de jogo aos pontas que vinha usando Tiago Nunes. A vaga, porém, não veio.
O Corinthians foi a campo com um 4-4-2 clássico, apostando na presença de área de Vagner Love e Mauro Boselli, ambos batendo de frente com os zagueiros adversários. Pedrinho ficou pela direita e Luan abriu pelo lado esquerdo, ambos com a liberdade de circular pelo meio e abrir espaços para os laterais.
A atitude corinthiana chamou a atenção, ganhando várias divididas e até exagerando em alguma delas. Néstor Pitana, aparentemente querendo coibir isso, deu três amarelos com menos de 15 minutos de bola rolando. O Guaraní, no entanto, não foi punido na mesma escala.
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Com a bola rolando, foi em uma circulação da esquerda para o meio que Luan recebeu de Fagner, cortou para o pé esquerdo e chutou no canto para abrir o placar. Mérito de Tiago Nunes de apostar em dois jogadores criativos no meio-campo.
O problema foi que Pedrinho, já amarelado, tentou uma bicicleta e acertou um adversário. Pitana, sem titubear, sacou o segundo amarelo e expulsou o corinthiano, comprometendo a análise tática do Timão. Pouco depois, no entanto, mais mérito para Nunes: Love recebeu na área, girou e achou Boselli livre para fazer o segundo.
A volta para a etapa final manteve o Timão que foi para o intervalo, com um buraco no meio-campo devido à ausência de Pedrinho e uma pressão dos paraguaios. Em um dos poucos lances de ataque dos paraguaios, falta mal marcada em Bobadilla e bem batida por Fernández. Chute foi forte, mas no canto de Cássio.
O Timão, mesmo com um a menos, tomou as rédeas do jogo e pressionou até o final da partida. Teve chances de fazer gol com Luan, Boselli e até Gustagol. No fim, Pedro Henrique virou lateral, Fagner e Cantillo zagueiros, Gil tornou-se centroavante. A pressão veio, mas o gol não saiu.