Casagrande diz que árbitro 'minou o jogo' e vê melhor atuação do Corinthians no ano
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Por Meu Timão
Comentarista considerou a arbitragem determinante no resultado final
Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians
Ex-jogador e hoje comentarista da TV Globo, Casagrande gostou do que viu do Corinthians na noite da quarta-feira, na Arena. Em participação no programa Globo Esporte, Casão considerou que o árbitro Néstor Pitana teve papel determinante na eliminação do clube na Pré-Libertadores.
"Quando se coloca um árbitro venezuelano, sem experiência, para apitar no Paraguai, e aqui se traz um árbitro dessa qualidade, que minou o time do Corinthians... Não é que roubou nem nada, mas foi minando", começou o comentarista, desenvolvendo sua opinião.
"Dois volantes com cartão amarelo, o goleiro (do Guaraní) merecia tomar cartão por cera. Ele (árbitro) veio sabendo que o goleiro faria isso. Acho que ele foi muito mal no jogo. Falar que foi de propósito não dá para confirmar, mas ele prejudicou o Corinthians com essas coisas, faltinha, cera, cartão amarelo", continuou.
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Para Casagrande, o lance mais claro foi a falta marcada em cima de Bobadilla, que originou o gol paraguaio. "O cara cavou a falta, foi um erro grosseiro do árbitro", avaliou, minimizando a influência do goleiro Cássio no lance.
"O Cássio... A única coisa que eu acho é que a barreira estava muito longa, e ele não viu a bola sair. Quando passa pela barreira, a gente fala que foi falha, mas pela velocidade da bola e a proximidade, era muito difícil. Poderia ter defendido, mas teve esses detalhes. Não dá para ver nada, quando a bola passa", assegurou.
Por fim, Casagrande foi bastante elogioso ao que viu da equipe do técnico Tiago Nunes, além de ter ficado impressionado com a performance do meia Luan.
"O Corinthians fez a melhor partida do ano. O Luan fez uma partida do jeito que a torcida espera dele. Foi contratado para isso, para fazer a diferença, e fez. O Corinthians deveria passar, mas por mudança de estilo de jogo, perfil do time, jogador... Merecia passar pelo futebol, mas não passou, e não vai mudar nada. O trabalho vai adiante", concluiu.
