A quinta-feira foi de definição importante para alguns alvinegros. Depois de agitar parte da Fiel em sua fundação, o Partido Nacional Corinthians (PNC) teve registro negado de forma unânime pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com o UOL Esporte, o argumento dos ministros que votaram foi a falta do cumprimento de requisitos: no prazo de dois anos, previsto em lei, o PNC não conseguiu as cerca de 500 mil assinaturas necessárias - quantia equivalente a 0,5% dos votos para deputado federal na eleição recente.

Apesar de não atender ao requisito, o Partido Nacional Corinthiano, que não tem ligação com o clube, argumenta que obteve o registro antes da minirreforma eleitoral, de 2015, que passou a exigir a quantia mínima de assinaturas.

Durante a votação, ainda, o advogado do partido, Marcelo Mourão, tentou usar da paixão da Fiel para convencer os votantes, mas sem sucesso. De acordo com um dos ministros, o pedido para registro junto ao TSE só veio em agosto de 2018 - dentro da nova legislação.

Sem sucesso na tentativa de registro, então, o PNC segue ser acesso às verbas destinadas a partidos políticos no país.

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