Boselli lembra bola na trave contra o Guaraní, mas não lamenta: 'Chutaria do mesmo jeito de novo'
18 mil visualizações 186 comentários Reportar erro
Por Tomás Rosolino, no CT Joaquim Grava
O atacante Mauro Boselli é o artilheiro do Corinthians na temporada e já fala em continuar no clube no ano que vem, mas o começo de 2020 teve um lance marcante que não os gols: a bola na trave contra o Guaraní, no Paraguai, que poderia significar a classificação do clube para a fase seguinte da Pré-Libertadores.
Para o argentino, no entanto, não há o que lamentar a respeito daquela oportunidade. "Não, porque eu creio que fiz o que tinha que fazer. No futebol, dois centímetros muda uma situação. Se tivesse outra situação igual, faria a mesma coisa porque creio que era o certo a se fazer", disse ao Meu Timão o atacante.
😩🇧🇷 Pero @Corinthians tuvo la suya en Asunción: el argentino Mauro Boselli cruzó su tiro y la estrelló en el palo. pic.twitter.com/75PZeqG6Kz
— CONMEBOL Libertadores (@Libertadores) February 6, 2020
Questionado se havia ficado com isso marcado na cabeça, como aconteceu com Vagner Love, que ficou sem dormir por causa de um gol perdido no jogo da volta, na Arena, Boselli justificou seu pensamento.
"Se pega na trave e entra, estaríamos encaminhando uma classificação. É um gol que poderia contar ao final, mas o do Vagner é mais claro porque o 3 a 0 era da classificação. Dificilmente eles fariam dois gols na Arena, do jeito que estávamos jogando. Por isso acho que ele se sentiu pior. Mas o futebol é isso, 10cm para o lado, era gol. Às vezes entra, às vezes não", avaliou.
Leia também:
Ao Meu Timão, Boselli expõe desejo de marcar gols em clássicos e já mira Dérbi no Paulistão
Boselli tem extensão 'engatilhada' e quer ficar no Corinthians até 2021: 'Seria muito lindo'
Para Boselli, agora o mais importante é tirar a parte boa daquele duelo. "Temos que estar tranquilos, porque jogamos como planejamos, ganhamos com um homem a menos e dominamos. Temos que ficar com a parte positiva e não pensar tanto no mal", observou, pedindo foco no futuro.
"Foi muito triste. Fizemos as coisas bem, mas o futebol é resultado. Temos duas opções: ou ficar pensando e lamentando sem progredir, ou virar a página e pensar que temos Paulistão, Copa do Brasil e Brasileirão. Aprendemos muitas coisas para os próximos mata-matas. É um aprendizado, nos machucou, mas também nos fortaleceu por outro lado", concluiu.