Diretor nega fim de parceria com a Nike e valoriza camisa do Corinthians: 'Mais valiosa do Brasil'
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Por Vitor Chicarolli
Diretor financeiro valoriza camisa do Corinthians e descarta possibilidade de fim de parceria com a Nike
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Após a Nike, fornecedora de materiais esportivos do Corinthians, vender parte de suas operações para a Centauro, muitos torcedores indicaram que a diretoria alvinegra estaria insatisfeita com a novidade e iniciando conversas com a Adidas para uma nova parceria. Essa possibilidade, porém, foi descartada por Matias Antonio Romano Ávila, diretor financeiro do clube.
Ao Meu Timão, o dirigente negou uma negociação com a Adidas, mas admitiu que procura entender como funcionará as distribuições de materiais esportivos da Nike, empresa que tem contrato com o Corinthians até 2029.
"Não procede nada a gente estar falando com a Adidas, isso não tem sentido algum. Estamos falando com a Nike, que é o nosso parceiro. Quando ele vende para alguém a operação no Brasil, nós queremos saber se os outros distribuidores não serão prejudicados. Só isso", expressou.
"Queremos saber se os outros distribuidores continuarão vendendo Nike. Estamos conversando com eles para ver até onde isso influi no nosso negócio. Não tem conversa com outro fornecedor. Se alguém deixar de vender Nike, vamos ver o que a Nike vai nos compensar. A marca é muito forte, vende muito e ninguém vai deixar de vender, na minha visão. Estamos atentos para saber até onde isso influi no nosso negócio", completou.
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Em seguida, Matias Ávila revelou que a camisa do Corinthians é a mais valiosa do Brasil, com aproximadamente R$ 77 milhões de arrecadação por temporada. O diretor, cabe destacar, também rechaçou a poluição visual pelo excesso de patrocínios no uniforme corinthiano.
"A camisa do Corinthians tem um valor incrível. Aliás, é a camisa mais valiosa do Brasil. Está no orçamento entre R$ 77 milhões (R$ 25 milhões da Nike, mais um pouco mais de R$ 51 milhões com patrocínios). Tem algum clube brasileiro que não tem a camisa poluída? Não tem mais isso. Você precisa aproveitar os espaços e as oportunidades. O que interessa é que jogamos de branco e preto, e de vez em quando tem uma terceira camisa de outra cor", concluiu.
