Poucos minutos, elogios e posição: como começou o ano de meia emprestado pelo Corinthians ao Bahia
33 mil visualizações 71 comentários Reportar erro
Por Andrew Sousa
Um dos tantos nomes emprestados pelo Corinthians no início da temporada tem um carinho especial da Fiel. No Parque São Jorge desde 2018, o garoto Fessin vinha sendo um dos grandes destaques da equipe Sub-20 no ano passado, até quebrar a perna e gerar comoção na torcida. Sem espaço com Tiago Nunes, está no Bahia em busca de mais experiência como profissional.
Como muita gente pergunta, então, o Meu Timão resume como está sendo a experiência do atleta de 21 anos, que tem contrato com o clube alvinegro até 2021.
Grupo alternativo
Na equipe nordestina, Fessin faz parte do elenco de transição, utilizado nos jogos do Campeonato Baiano e comandado por Dado Cavalcanti - o time principal foca suas atenções na Copa Sul-Americana e na Copa do Nordeste, com Roger Machado.
Até aqui, ele foi reserva nas sete partidas do estadual e foi a campo em apenas três: entrou contra Vitória da Conquista (atuou por 15 minutos), Jacuipense (atuou por 15 minutos) e Doce Mel (atuou por 18 minutos).
Elogios e calma
Os poucos minutos em campo têm justificativa: o atleta ainda busca o melhor ritmo de jogo após mais de seis meses sem pisar no gramado por conta da grave lesão que sofreu nos tempos de Corinthians. Mesmo atuando pouco, porém, ele agrada.
"O técnico Dado Cavalcanti já elogiou bastante o Fessin em coletivas, mas pede calma por conta da lesão grave. Segundo ele, o Fessin vai ajudar muito o Bahia no decorrer do ano. Tem entrado sempre nos jogos do Campeonato Baiano", pontua o setorista Marinho Júnior, da Rádio Metrópole.
"Entrada do Fessin é condição especial. Ele sofreu lesão ano passado, por um processo muito doloroso. Ele está bem, entrou em campo. Essas entradas só mostram que temos um grupo forte", disse o treinador, em uma de suas coletivas.
Função e possibilidade de "promoção"
Como vinha fazendo no Corinthians Sub-20, Fessin atua como ponta no Bahia. Apesar dos elogios do treinador, no entanto, as chances de uma promoção ao elenco principal são pequenas, justamente pela condição de suplente que ele assumiu na nova equipe.
"Hoje, é muito difícil imaginá-lo sendo utilizado pela equipe principal. Como ele não vem tendo sequência e segue como reserva na equipe de transição, há jogadores a frente na posição dele", concluiu o setorista baiano.
Visita ao passado
Enquanto o meia ainda tenta se consolidar como profissional durante o empréstimo, é válido lembrar sua trajetória no Timão. Contratado junto ao atacante Matheus Matias, que já acumula alguns repasses desde que chegou ao clube, o meia rapidamente tomou o protagonismo na base e acumula excelentes números.
Antes da lesão, foram 12 gols em 35 jogos, além das boas atuações frequentes na Copinha que ele começou a disputar. Nesse meio tempo, inclusive, chegou a treinar com os profissionais e era visto como um dos nomes mais prováveis a subir após a disputa do torneio de base. A lesão, porém, mudou seus planos.