Em qualquer roda de torcedores do Corinthians, poucos lembrarão de alguém ao serem questionados sobre a trajetória de Oswaldo Silva com a camisa alvinegra. Se disserem seu apelido, porém, a coisa muda: Baltazar está entre os grandes de história do clube. E nesta quarta-feira, merece uma lembrança.

O dia 25 de março marca o aniversário de sua morte. Em 2020, a data completa exatos 23 anos - ele faleceu em 1997 e não teve detalhes do óbito liberados pela família. Conhecido como Cabecinha de Ouro, ele é o segundo maior artilheiro nos quase 110 anos de Corinthians.

Um dos grandes atacantes do Coringão se despedia há 23 anos. Baltazar, o cabecinha de ouro, fez história com o manto alvinegro. Em 404 jogos foram marcados 269 gols, sendo o segundo maior artilheiro da história centenária do Corinthians. 🖤😢#VaiCorinthians pic.twitter.com/Yz3oPuw2Fx

— Corinthians (de 🏡) (@Corinthians) March 25, 2020

Ao todo, foram 269 gols marcados em 404 partidas disputadas com a camisa do clube entre os anos de 1945 e 1957: 36 a menos que Cláudio, que lidera o quesito com 305 tentos. O que impressiona é que, desse montante, mais de 70 gols foram feitos de cabeça, fundamento que ele se considerava melhor até que Pelé.

Peça importante da equipe alvinegra durante toda sua passagem pelo Parque São Jorge, Baltazar empilhou títulos pelo Timão: venceu o Rio-São Paulo duas vezes (1950 e 1953), o Paulistão, também duas vezes (1951 e 1954). Antes de falecer, vale lembrar, também foi técnico do Corinthians, em 1971 - em 34 partidas, venceu 17, empatou 11 e perdeu seis.

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