Ex-Corinthians que faz sucesso na Itália relembra formação nas categorias de base do clube
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Por Meu Timão
A torcida do Corinthians reclama com frequência da falta de oportunidade para jovens promessas da base. Se poucos nomes acabam utilizados pela equipe alvinegra principal, não faltam exemplos de garotos com histórico no Parque São Jorge tentando a carreira pelo mundo. Gabriel Strefezza, que deixou o clube em 2016, é um desses casos.
“Sempre fui criado pelo Corinthians, joguei oito anos lá, joguei com Malcom, com (Osmar) Loss, jogava com ele, tudo normal. Eu tinha me machucado por três vezes, contrato acabando e eles não encontraram um método de fazer outro contrato. Acabei saindo de lá sem saber de nada”, relembrou, em entrevista à Gazeta Esportiva.
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Depois de deixar o clube com apenas 17 anos, ele foi se aventurar na Itália, onde atuou por equipes de divisões inferiores até chegar ao SPAL, da elite. Nesta temporada, paralisada por conta do novo coronavírus, ele é um dos destaques do time.
“Deu medo, porque eu tinha 17 anos, sempre tive o sonho de jogar pelo Corinthians, sempre tive o sonho de jogar no profissional. Dá aquele friozinho na barriga de largar tudo e tentar a vida em outro país. Só que deu tudo certo, agora estou firme e forte e está dando tudo certo”, pontuou, antes de destacar as mudanças enfrentadas no dia a dia de trabalho.
“Totalmente diferente os tipos de treinos. Aqui tem muita parte física, muita tática, param muito o treino para corrigir, mais para defender do que para atacar. No começo, estranhei bastante, ainda mais depois de sair do Corinthians, que sempre ataca na base. E se você não faz o que é técnico manda, ele arruma um jeito de te tirar do time”, concluiu.
Com 22 anos e dupla cidadania, o ex-Corinthians já começa a ser cogitado na seleção da Itália, que passa por processo de reformulação. Além disso, chamou atenção da Roma no último mercado de transferências - o Timão pode lucrar como clube formador.