Ex-candidato projeta dívida de R$ 1 bilhão e admite que Gobbi pode ser nome único da oposição
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Por Meu Timão
Mesmo antes da pausa por conta do novo coronavírus, quando a bola e o campo ainda dominavam as rodas de conversa, as eleições do Corinthians já vinham sendo assunto nos bastidores. Com o tempo parado, então, o clima só esquenta. E para a oposição, a tendência é que o clube seja entregue ao novo mandatário em momento financeiro catastrófico - a eleição, inicialmente, acontece em novembro.
Parte do Movimento Corinthians Grande e candidato na última eleição, Felipe Ezabella fez uma projeção bastante negativa das contas alvinegras.
"Estávamos imaginando um cenário muito ruim já, quase catastrófico, por conta do ano de 2019. Ainda não tivemos acesso aos números finais, mas estima-se um déficit de mais de R$ 150 milhões. Somado com os déficits dos últimos dois anos, vamos chegar a R$ 700 ou R$ 800 milhões de déficits do clube", pontuou, em entrevista ao canal ClickTube Esportes.
"O ano de 2020 com a previsão que foi encaminhada para o Conselho, é muito difícil de ser cumprida, mesmo com a venda do Pedrinho, que dá uma ajuda no caixa. Nem todo o dinheiro com o clube. Parte fica com o jogador, deve ter comissão, teve a compra do Yony González, mais comissão, mais imposto. A ideia era que isso amenizasse um pouco, mas a previsão já era de rombo. Com o cenário de paralisação, a previsão é até chegar a R$ 1 bilhão de dívida", completou.
Diante desse cenário negativo, a oposição do clube trabalha pela união para o lançamento de um candidato único, ao contrário do que aconteceu na última eleição. Conforme vem circulando, um dos grandes postulantes a representar os grupos é um velho conhecido do clube e da Fiel.
"Estamos conversando com todas as frentes para tentar ter um candidato único e forte para levar as ideias adiante. O Mário Gobbi parece ser um nome muito forte. Se ele tiver apto a concorrer e quiser mesmo, acho que é um fortíssimo candidato para ganhar a eleição", concluiu.