Gobbi destaca momento ruim do Corinthians como motivo para candidatura: 'Voltando a ser o do Dualib'
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Por Meu Timão
As eleições do Corinthians, marcadas para novembro, aquecem os bastidores do clube enquanto o calendário do futebol permanece parado. Presidente alvinegro entre 2012 e 2014, Mário Gobbi tende a ser um dos nomes da oposição no pleito.
Se em seu primeiro mandato o clima era de otimismo, com título do Brasileiro de 2011, que acabou seguido por Libertadores e Mundial, sua segunda passagem pelo Timão seria completamente diferente. E é justamente pelo momento difícil do clube que ele diz querer voltar.
"Quando eu deixei a presidência eu nunca mais falei publicamente. Eu não imaginei mesmo voltar, ocorre que o Corinthians está num momento muito grave de sua história. Eu decidi sair do anonimato para apoiar dois nomes, que na minha visão, preenchiam todos requisitos para serem presidente do clube. Nenhum dos dois, portanto, podem assumir o cargo por questões pessoais. E eles me pediram para se candidatar, para impedir um certo segmento que o clube tem para tomar um certo poder no clube", relatou, em live no canal do Movimento Corinthians Grande.
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Mais do que o atual panorama do clube, o futuro também preocupa Mário Gobbi, que foi sincero ao falar do temor que sente ao ver alguns nomes que podem vencer a eleição e assumir o cargo máximo no CT Joaquim Grava,
"O Corinthians está numa fase muito ruim e pode cair nas mãos de pessoa muito pior. Vamos vendo, o Corinthians é a casa da liberdade, dos operários e dos trabalhadores. É a casa da democracia. Isso é o Corinthians, e o Corinthians está fugindo de tudo isso", pontuou.
"O Corinthians está voltando a ser Corinthians de Dualib. A questão é mais séria e profunda do que vocês pensam. É por isso que eu resolvi pensar e ver. O Corinthians precisa de gestão e recuperar sua credibilidade. Esse é o foco", completou.
Por fim, o provável candidato confirmou já estar trabalhando para encontrar soluções para os maiores problemas do clube, onde pretende colocar seu histórico vencedor à prova em um novo mandato.
"Comecei a analisar as questões técnicas, finanças, marketing, administrativo e Arena. Estou vendo tudo isso. Essa é mais uma prova do que venho fazendo para ver se há viabilidade para assumir o clube. Para mim é um sacrifício muito grande, sendo candidato e eleito. Pra que vou expor meu currículo vitorioso, um dos maiores do clube, sai com 83% de aproveitamento da gestão, para fazer algo errado?", finalizou.
Embora a ideia do Movimento Corinthians Grande fosse lançar Gobbi como nome único da oposição, Augusto Melo descartou abrir mão da sua candidatura, confirmada há mais de um ano. Do lado da situação, ainda não há nome definido e Andrés Sanchez continua sem confirmar quem irá apoiar.