Na última quinta-feira, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, participou de uma live com o ídolo alvinegro Basílio, na página oficial do ex-jogador. Nela, o dirigente corinthiano atendeu à perguntas de torcedores e ainda falou sobre a eleição presidencial que ocorre no próximo mês de novembro.

Ao comentar o ano eleitoral dentro do clube, Andrés Sanchez explicou que é sempre um ano delicado, já que diversos nomes querem alcançar o principal cargo dentro do clube. O atual presidente ainda afirmou que só apoiará um nome caso algum de seus aliados seja candidato.

"Eu tinha decidido não participar da eleição, eu acho que meu ciclo no Corinthians acabou, mas tudo vai depender do grupo. Se decidirem lançar um candidato, é óbvio que eu vou não apoiar 100%, mas me dedicar a ele, votar nele. Mas, se o grupo decidir não lançar candidato, eu não vou apoiar ninguém, porque eu entendo que meu ciclo no Corinthians acabou", iniciou Andrés.

"Fiz já o que tinha que fazer, acertando e errando. E, infelizmente, nos últimos 15 anos, tudo o que deu de errado no Corinthians, fui eu, e o que deu certo eu sempre dividi com alguém. Então fica difícil, no Português claro, isso decepciona muito e é muito triste ouvir muitas coisas que se falam hoje", completou.

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"O ano eleitoral no Corinthians sempre foi difícil, e volto a repetir, obviamente pelo momento que vive o país – e o futebol é reflexo disso -, vai ser muito mais infernal ainda. Um grupo de pessoas quer o poder a qualquer custo e isso é muito difícil. Eu fiz campanha contra Alberto Dualib, mas jamais fui no pessoal ou prejudiquei o clube, e hoje querem muitas coisas desse tipo, com discurso de querer ajudar é sempre prejudicando o clube", disse o presidente alvinegro.

Atualmente, Sanchez está em seu terceiro mandato no principal cargo do clube. O primeiro foi em 2007, ano do rebaixamento alvinegro. Depois disso, com a volta da equipe à elite do futebol, Andrés foi reeleito em 2009, e viu o clube conquistar títulos importantes. Foi durante a gestão do mandatário que se deu as construções da Arena, em Itaquera, e do CT Joaquim Grava. O sucesso dessas passagens fez com o mandatário tentasse voltar à presidência em 2018.

"Muita gente vai achar prepotência, mas não é, ninguém faz nada sozinho, eu não sou protagonista no Corinthians, pelo contrário, eu sou soldado no Corinthians, já me sujeitei a ser diretor do amador, do associado, fui diretor de academia, diretor adjunto dos esportes terrestres, vice-presidente dos esportes terrestres, diretor de futebol, e me tornei presidente", destacou Andrés.

"Então quando foi para ajudar o Corinthians eu me sujeitei a qualquer cargo, como eu nunca fui protagonista de nada, eu procuro cooperar com todos para ajudar o clube. Tudo o que foi feito nos últimos 15 anos foi um grupo que fez. O que teve de certo e de errado, foi um grupo que fez. É óbvio que eu comandava como presidente. Hoje está muito difícil, o clube está muito dividido e isso é péssimo para o Corinthians"

Andrés Sanchez foi o nome responsável pela contratação de Ronaldo Fenômeno, em 2009. Nos primeiro quatro anos sob o comando do presidente, o Corinthians conquistou Brasileirão, Copa do Brasil e Paulistão antes de deixar o cargo em dezembro de 2011.

O terceiro mandato como presidente aconteceu começou em 2018. Com 1.234 votos (33,9%), ele venceu outros quatro nomes: Antônio Roque Citadini, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Andrés Sanchez.