Andrés Sanchez valoriza união no futebol paulista e destrincha problemas financeiros no Corinthians
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Por Meu Timão
Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez valorizou a união dos clubes paulistas durante a pandemia. Horas depois de o governador de São Paulo, João Doria, confirmar o retorno do Campeonato Paulista, o mandatário corinthiano se posicionou sobre a retomada do futebol e reforçou que não houve pressão por parte de dirigentes e atletas.
"Talvez pela primeira vez em São Paulo nós nos unimos, decidimos voltar no mesmo dia e no mesmo tempo. Não pressionamos nada as autoridades e nem o governo do estado para voltar aos treinos nos últimos 40, 50 dias. Mas a partir do momento que foi liberado shopping e comércio de rua, é óbvio que o futebol entrou com seus protocolos. São 30 jogadores treinando em céu aberto, todos testados, com médicos na beira do campo e também com ambulância, algo que infelizmente nem todos brasileiros têm. Aí sim tivemos pressão para voltar aos treinos. Agora colocamos os protocolos para voltar a jogar no dia 22", disse, em entrevista à CNN.
"Nós não pressionamos em nada o governo, volto a repetir. Quando voltou o shopping e o comércio de rua, nada mais justo do que também voltarmos a treinar. O ideal seria o Campeonato Paulista terminar antes do Brasileiro, mas como as datas já estão sobrecarregadas no calendário deste ano e é óbvio que a gente voltando dia 22 podem ter as finais do Paulista na estreia do Brasileirão. Queremos entregar tudo aqui que foi pedido, tanto no Paulista, no Brasileiro e na Copa do Brasil", completou.
Diferente do que aconteceu em São Paulo, o Campeonato Carioca voltou a ser disputado em junho, com diversos atritos entre os grandes clubes do estado. Andrés Sanchez, portanto, pontuou as diferenças para o Rio de Janeiro e voltou a falar em cumprir acordos com as federações.
"São Paulo está diferente do Rio de Janeiro, que já voltou. Lá está cheio de confusão e isso é péssimo. Aqui nos unimos, decidimos voltar no mesmo dia e agora voltar a jogar dia 22. Já disse que vamos cumprir tudo, rebaixamento e acesso, tudo será cumprido conforme o combinado. Futebol já tem um descrédito grande, se não cumprir o que foi combinado fica pior ainda", expôs.
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A atual situação financeira do Corinthians também foi detalhada pelo presidente do Parque São Jorge. De acordo com o cartola, o clube teve uma queda de aproximadamente 75% na arrecadação.
"O Corinthians faturava mais ou menos R$ 40 milhões por mês, agora está faturando R$ 9 milhões no máximo. É praticamente uma queda de 75% na arrecadação dos clubes. Está um caos, se essa paralisação durar mais tempo será uma catástrofe jamais vista", encerrou.
Vale lembrar que, conforme divulgado pelo Meu Timão nesta quarta-feira, o Corinthians voltou a somar três meses de salário atrasado com o elenco principal. Dirigentes do clube garantem que estão em contato com líderes do time alvinegro para solucionar essa pendência o mais rápido possível.