O Corinthians foi a campo no Dérbi desta quinta-feira confiante em apostar num trio de volantes mais dois pontas abertos para criar superioridade na zona de criação. Com falhas no 11 contra 11, o cenário só piorou após a expulsão de Fagner e, ao fim dos 90 minutos, o Timão saiu no lucro por não ser humilhado em um clássico dentro de casa.

A equipe começou com Otero pela esquerda, Mosquito pela direita e um trio Gabriel, Cantillo e Ramiro. Um ensaio de pressão na saída de bola do Palmeiras quase surtiu resultado, mas o lance mais perigoso foi mesmo no rebote de uma bola parada, com Otero acertando a trave do goleiro Weverton.

O meio-campo, no entanto, não tinha a capacidade criativa necessária para jogar com a posse de bola, algo proposto mais uma vez por Tiago Nunes mesmo sem o material humano para tal. Dessa forma, o Corinthians perdeu bolas na intermediária ofensiva e tornou-se alvo dos contra-ataques do Palmeiras.

Depois de dois lances perigosos com Wesley, uma bola longa e o meio-campo desajustado deram o espaço para Luiz Adriano achar bom passe para o ponta. Após boa intervenção de Cássio, Fagner "espalmou" um chute de Lucas Lima que ia para fora, cometeu pênalti e foi expulso.

Inferior no 11 x 11, o Corinthians foi para o intervalo atrás do placar e com um a menos. Ali, Nunes buscou um novo ajuste, tirando a opção de velocidade com Mosquito para manter o preenchimento do meio-campo, apostando na bola parada de Otero.

O Corinthians até começou bem, aproveitando uma passividade incrível do Palmeiras, mas um vacilo de Lucas Piton, que prendeu demais e achou que era momento de arriscar, deu a Lucas Lima a chance de puxar bom contragolpe, finalizado com gol de Gabriel Veron.

O Timão seguiu mais com a bola e pode agradecer a passividade do rival, que praticamente não quis jogar, por um resultado pouco elástico. Desorganizado, o Corinthians seria presa fácil para qualquer equipe com apetite para marcar vários gols, ainda mais quando Avelar também foi expulso.

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