O Corinthians quer ser um time que dá mais trabalho aos seus adversários no ataque e, para isso, não quer mais abrir mão do venezuelano Otero. Na avaliação do técnico Tiago Nunes, o meia, titular pela primeira vez no Dérbi, aumenta bastante o repertório ofensivo dos alvinegros dentro de campo.

"Sim, é pouco esse nosso poder. O Otero tem esse atributo do chute de fora da área, bola parada, e temos, sem contar ele, um repertório muito pequeno para um clube como o Corinthians", comentou o treinador, que não pôde contar com Luan, machucado, no duelo.

Para o comandante corinthiano, falta à equipe jogadores com capacidade para fazer o estilo de jogo proposto ser mais efetivo. Resumindo, a ideia de deixa os pontas em 1 contra 1 frente aos adversários precisa de jogadores com maior velocidade e poder de drible para se tornar efetiva.

"Precisamos que os jogadores tenham a pró=atividade, o individual que o Otero teve, para desequilibrar o adversário. Sofremos nesse sentido, jogadores mais contundentes que podem resolver no 1 contra 1, para causar esse desequilíbrio", reconheceu Nunes, deixando claro que não será com o as opções atuais que o Corinthians vai melhorar.

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"Nosso propósito é colocar jogadores de desequilíbrio para buscar o individual, mas não estamos levando vantagem, estamos sendo neutralizados... precisamos ter mais qualidade individual para conseguir criar mais desequilíbrios e machucar mais o adversário", concluiu.

Além de Gustavo Mosquito e Léo Natel, que vêm sendo utilizados neste setor no Brasileiro, o técnico já testou Everaldo, Janderson, Yony González, Ruan Oliveira, Gabriel Pereira, Mateus Vital e Madson por ali em 2020.

Três desses (Yony, Janderson e Madson) já nem estão mais no clube, um (Ruan Oliveira) está machucado e outro (Everaldo) nem atuou no Brasileiro.

Veja mais em: Tiago Nunes, Everaldo, Léo Natel, Gustavo Silva e Mateus Vital.