Xavier analisa diferenças no profissional e valoriza experiência de defensores do Corinthians
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Por Julia Raya e Rodrigo Vessoni
Recém-promovido do time Sub-20 do Corinthians, o volante Xavier tem chamado a atenção pelas boas atuações e já caiu nas graças da torcida alvinegra. Ainda jovem, o atleta analisou as mudanças entre atuar na base e no time profissional, e valorizou a experiência dos defensores corinthianos.
Xavier chegou ao Corinthians em 2019, depois de deixar a Ponte Preta, para defender o time Sub-20. Com uma temporada de destaque na base, ele foi promovido ao time profissional, onde rapidamente correspondeu, apesar de ainda jovem. Nesse momento de transição, o camisa 39 apontou o nível de cobrança e o preparo físico como as principais mudanças.
"Então, muda bastante, sim. A cobrança é maior. Não que na base não tenha, mas, quando você tem uma visibilidade maior, um time profissional, é uma cobrança muito forte. De torcedor, mídia. Tem que estar preparado para essa transição física, principalmente mentalmente. As mudanças mais radicais são a cobrança e o físico mesmo", analisou, em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira.
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Pensando no extracampo, Xavier valorizou o carinho da torcida, mas pontuou serem necessários alguns cuidados para que o que acontece fora das quatro linhas não influencie seu desempenho.
"Muda bastante a visibilidade, o reconhecimento e está bem legal, cara. Gosto desse carinho, sim, todo jogador gosta. Teve momento que eu fui comer uma coisinha e pediram pra tirar foto. Achei estranho, não era acostumado, mas sou humilde, sempre tiro foto. Preciso me preparar para não ter nenhum tipo de problema extracampo que vá me atrapalhar dentro das quatro linhas", ponderou.
Xavier já disputou cinco jogos pelo Corinthians nesta temporada, sob o comando de Dyego Coelho e Vagner Mancini. Todas as vezes que entrou em campo, camisa 39 atuou como segundo volante, dando apoio defensivo à equipe. Assim, o jovem valorizou a experiência dos companheiros defensores, que dão segurança para a atuação dos mais novos.
"Eles passam muita confiança para a gente, né, principalmente para mim, que jogo na frente deles ali, Fagner, Marllon, Gil, Fábio. Procuram orientar bastante para que a gente possa desenvolver o nosso futebol mais à vontade", concluiu.