Mancini vê Corinthians lento no primeiro tempo e explica substituições contra o América-MG
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Por Meu Timão
O técnico Vagner Mancini comentou após a eliminação para o América-MG, na noite desta quarta-feira, as opções feitas tanto na escalação do Corinthians quanto nas substituições realizadas durante a partida. Para ele, que tentou emular os titulares da partida contra o Internacional mesmo sem Fábio Santos e Otero, o time acabou ficando lento demais.
"A estratégia montada foi de manter a mesma equipe que fez um grande jogo e talvez o melhor jogo desde que cheguei ao Corinthians, que foi contra o Internacional. Não vi razão pra mexer na equipe", contou Mancini, antes de reconhecer que a opção logo comprovou-se errada.
"A partir do momento que vi que a equipe não teve evolução entre setores no primeiro tempo, os dois volantes não conseguiram distribuir da forma que deveriam e isso fez com que a equipe ficasse extremamente lenta. Quando você tem uma equipe lenta e enfrenta uma equipe bem ajustada, na velocidade, você sofre muito", avaliou.
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Mancini considerou que, colocando Everaldo dentro de campo, seria capaz de reajustar o time, mandando Mateus Vital para o meio-campo e possuindo ao menos uma opção de velocidade. No fim, porém, o ajuste final desejado só foi alcançado quando ele trocou Xavier e Éderson para colocar Gabriel e Cantillo.
" A entrada dos volantes acho que não preciso falar muito, realmente foi aquilo que melhorou a equipe na segunda etapa. Tínhamos uma iniciação de jogo muito lenta, pesada, e as entradas de Gabriel e Cantillo deram uma vivacidade para a equipe. A equipe melhorou bem no segundo tempo. No meu ver, foi o tempo onde jogamos melhor nos dois jogos, nos 180 minutos. Envolvemos, saímos na frente, fizemos o gol e tivemos outras oportunidades", observou.
O treinador corinthiano ainda explicou a saída de Matheus Davó, que sofreu o pênalti no início do segundo tempo. Para ele, o garoto sentiu a parte física e já não conseguia mais acompanhar as jogadas.
"A entrada do Léo foi para tentar dar um gás novo. Naquele momento vencíamos por 1 a 0 e nossa estratégia era matar a partir para não ter sofrido no final. Tínhamos que apertar um pouco a marcação, não só ele, mas Ramiro... teve queda física e a substituição foi para colocar gás novo, fazer a equipe buscar o segundo gol, porque até então a gente vencia", concluiu.