A torcida do Corinthians aprovou a atuação alvinegra no empate sem gols diante do Grêmio, mas passou longe de gostar do que fez o árbitro da partida. Quem também não curtiu foi a direção do clube, que chegou a pressionar o juiz ainda durante a partida. E tudo foi registrado em súmula.

No documento, o árbitro Caio Max Augusto Vieira relatou ofensas de Edu Ferreira e Jorge Kalil, que compõe a diretoria corinthiana desde a saída de Duílio Alves Monteiro para se dedicar à eleição do dia 28 de novembro.

"Informo que no intervalo da partida, enquanto a equipe de arbitragem se dirigia para o vestiário, dois diretores do Corinthians que se encontravam na zona mista, identificados como os senhores, Eduardo Ferreira e Jorge Kalil gritavam insistentemente em nossa direção as seguintes palavras: "vocês estão caindo na pressão deles, seus covardes". Informo que ambos foram identificados pelo delegado da partida Sr. Quintino Maudonnet Neto", escreveu o juiz.

Depois do apito final, cabe destacar, Andrés Sanchez se juntou a torcida e aos dirigentes para criticar o árbitro. O presidente alvinegro, que está de licença, garantiu que vai enviar queixa formal à CBF e disse que Caio Max não vai mais apitar partidas do Corinthians.

O juiz, cabe destacar, expulsou Marllon, aplicando cartão vermelho direto pouco depois de dar o amarelo, e Otero, com segundo cartão amarelo em lance que começou com falta no próprio venezuelano.

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