Grupo político de Andrés Sanchez repete com Duílio estratégia utilizada nas seis vitórias seguidas
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Por Meu Timão
Duílio Monteiro Alves deixou o cargo de diretor de futebol para tentar ser presidente e conseguiu. Deixar o cargo diretivo de maior visibilidade para tentar ocupar a cadeira mais importante do clube é uma velha estratégia do grupo de Andrés Sanchez.
Desde quando o Corinthians precisou definir o substituto de Alberto Dualib, em novembro de 2007, todos os presidentes eleitos foram oriundos do departamento de futebol profissional. A saber:
- 2007 (mandato tampão) - foi necessário que o Conselho Deliberativo escolhesse o substituto de Dualib para um mandato tampão até início de 2009. Ex-diretor de futebol, Andrés Sanchez foi eleito contra Paulo Garcia e Osmar Stábile;
- 2009 - na primeira eleição da história com votação dos associados, o mesmo Andrés Sanchez, que um dia foi diretor de futebol, obteve 66,9% dos votos, e não deu chances a Paulo Garcia e Osmar Stábile;
- 2012 - Mário Gobbi Filho, diretor de futebol entre os anos de 2008 e 2010, foi eleito presidente do Corinthians ao bater Paulo Garcia;
- 2015 - Roberto de Andrade, diretor de futebol do Corinthians entre os anos de 2010 e 2013, foi eleito ao bater Antonio Roque Citadini;
- 2018 - Andrés Sanchez, que já havia sido diretor de futebol e presidente, voltou à cadeira mais importante do clube ao bater Paulo Garcia, Antônio Roque Citadini, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior;
- 2021 - Ex-diretor de futebol, Duilio Monteiro Alves bateu Augusto Melo e Mário Gobbi Filho nas eleições e também será mais um ex-comandante do futebol corinthiano no cargo máximo do clube.
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Como é possível ver acima, o grupo comandado por Andrés teve um modus operandi nos últimos 13 anos. Ou seja, o diretor ligado ao futebol profissional adquiriu conhecimento da rotina do principal departamento do clube, na sequência se afastou para trabalhar a candidatura e, meses depois, assumiu a principal cadeira do clube.
Em relação a Duílio, a única diferença foi a antecedência da saída do cargo de diretor de futebol. O novo presidente deixou o cargo há menos de três meses das urnas. Os anteriores deixaram o posto cerca de um ano antes da eleição.