Morte de 'Doutor' Sócrates completa nove anos; relembre a carreira do ídolo pelo Corinthians
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Por Tomás Rosolino
A triste morte de Sócrates, o Doutor do futebol brasileiro, completa nove anos nesta sexta-feira. Um dos maiores ídolos da história do Corinthians, o ex-jogador faleceu justamente no dia em que o Timão se sagrou pentacampeão brasileiro, em 2011, e deixou uma marca inesquecível na trajetória alvinegra.
Em termos de títulos, aos olhares dos dias de hoje, Sócrates não tem uma marca tão expressiva com seus três Campeonatos Paulistas. Talvez seja difícil para quem nasceu tratando a Libertadores como suprassumo e o Brasileiro como o principal torneio nacional entender que o Paulista, até 1995, era a competição que mais ocupava o calendário dos clubes.
Ou seja, além de terem sido conquistados com direito a bicampeonato sobre o São Paulo, no Morumbi, e casarem com a redemocratização brasileira, os títulos da Democracia Corinthiana eram sim os mais valorizados que Doutor e companhia tinham para jogar no começo dos anos 80.
Nove anos da morte do Doutor Sócrates. Deixo aqui o registro desse que foi um dos lances que mais me impressionou ao pesquisar sobre a sua carreira. A genialidade, a simplicidade. Irretocável. #MeuTimao pic.twitter.com/bgm3ldMSfo
— Tomás Rosolino (@TomasRosolino) December 4, 2020
Em termos nacionais, Sócrates também levou o Corinthians a duas semifinais de Campeonato Brasileiro, caindo para o então campeão mundial Grêmio, em 1982, e para o Fluminense de Washington e Assis, em 1984.
Na segunda ocasião, talvez entusiasmado demais por eliminar o Flamengo nas quartas, o Timão não foi capaz de mostrar seu melhor futebol frente aos outros cariocas.
Sócrates ainda marca a última vez que o Corinthians teve o principal nome da Seleção Brasileira. E não era qualquer time. O Doutor dividia protagonismo no épico conjunto de 1982 com Falcão e Zico, mas era o capitão e grande líder da equipe até hoje lembrada por muitos como a melhor de uma geração.
Ou seja, era o camisa 8 corinthiano, tão próximo do povo, que entrava a pé no Pacaembu, pintando como protagonista do futebol mundial. Não à toa aquele time se identificou tanto com o futebol brasileiro.
Pelo Corinthians, foram 172 gols e 59 assistências em 298 jogos disputados, marca mais do que respeitável. Por vários anos, aliás, sua camisa foi a 9 e ele atuou como centroavante do Timão, o que explica o alto número de redes balançadas. Uma lenda alvinegra.