O clube dos 500: veja o seleto grupo em que Cássio entra no Corinthians
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Por Tomás Rosolino
O goleiro Cássio completa nesta quinta-feira, contra o Bahia, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro, o seu 500º jogo com a camisa do Corinthians. A marca impressionante vai colocá-lo em um seleto grupo agora de nove atletas que eternizaram seu nome nos mais de 110 anos de história alvinegra.
Nono atleta que mais atuou pelo Timão, o arqueiro chegou ao Parque São Jorge em 2012 sem grande alarde para ser o terceiro nome da posição no Corinthians. As atuações inconstantes do titular Júlio César e o seu desempenho superior a Danilo Fernandes nos treinos, porém, lhe asseguraram a confiança de Tite.
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Fato novo no clube para o mata-mata da Libertadores daquele ano, fez do torneio continental, o mais cobiçado da história recente, Cássio levantou não só aquele troféu, mas também o combinou com um Mundial de clubes, dois brasileiros, quatro Paulistas e uma Recopa.
Agora prestes a iniciar sua décima temporada na equipe, acumula mais um feito para a sua já invejável galeria.
Veja a lista dos atletas no clube dos 500
Olavo - 507 jogos
Zagueiro do histórico time dos anos 50, deve ser ultrapassado em breve por Cássio na contagem total de jogos pelo clube. Atuou no clube entre 1952 e 1961, sendo bicampeão do Campeonato Paulista e do Torneio Rio-São Paulo, além do título da Pequena Taça do Mundo.
Claudio - 550 jogos
Maior artilheiro da história do clube, Claudio Christovam de Pinho ganhou todos os títulos da série histórica dos anos 50 e parece cada vez mais inalcançável com os seus 305 gols no topo dos goleadores corinthianos.
Vaguinho - 551 jogos
Atleta do Corinthians por dez temporada, foi de principal companheiro de Rivellino a destaque do time durante os anos 70, participando ativamente de noites históricas como a Invasão do Maracanã e o título Paulista de 1977. Tem mais de cem gols (110) e assistências (104) com a camisa do Corinthians.
Biro-Biro - 590 jogos
Meio-campista por uma década do Corinthians, abriu sua trajetória jogando com Sócrates e terminou sendo campeão ao lado de Viola. Figura emblemática dos anos 80, participou ativamente dentro de campo da histórica Democracia Corinthiana.
Zé Maria - 598 jogos
O Super Zé dispensa apresentações. Campeão do Mundo com Seleção em 1970, foi para o Timão ainda naquele ano e permaneceu no clube por 13 temporadas mais. Além de todo o legado dentro de campo, seu filho, Fernando Lázaro, hoje trabalha na coordenação da análise de desempenho do clube.
Ronaldo Giovanelli - 602 jogos
Nome mais recente do grupo, é outro que esteve no Timão por dez anos. Estreante em 1988, foi tricampeão paulista e figura de destaque nos três primeiros títulos nacionais do Corinthians (Brasileiro de 1990, Copa do Brasil 1995 e Supercopa do Brasil 1991).
Luizinho - 606 jogos
O Pequeno Polegar foi revelado pelo Corinthians nos anos 40, elevou o clube a potência mundial e só não foi destaque também na Seleção por causa de um certo Pelé. Dedicou sua vida ao clube e chegou até a jogar em um amistoso no ano de 1996, marcado para comemorar a estreia de Edmundo pelo Timão.
Wladimir - 806 jogos
Talvez o dono da marca mais impressionante no Corinthians, Wladimir foi criado no Terrão, subiu como campeão paulista juvenil e construiu uma linda história dentro e fora de campo, pegando as glórias do fim da década de 70 e o protagonismo da Democracia Corinthiana.