Preparador físico e médico do Corinthians explicam opções do clube para preparar o elenco para 2021
1.5 mil visualizações 16 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Comissão técnica do Corinthians teve que se adaptar sem a pré-temporada de 2021
Reprodução/ Corinthians TV
Exatos dois dias separam o último jogo do Corinthians na temporada 2020 e o primeiro da temporada 2021. Com pouco tempo entre os compromissos, o clube teve que fazer algumas adequações para lidar com a nova agenda de jogos, que foram explicadas pelo preparador físico Flávio de Oliveira e o médico Ivan Grava.
O período de pré-temporada é essencial para avaliações dos atletas. Além de se recuperar fisicamente da temporada anterior, os jogadores são submetidos a baterias de exames e testes dentro de campo. Sem tempo hábil para isso, então, o clube decidiu manter o protocolo, mas em espaço de tempo reduzido.
"Nós estamos fazendo todos os exames necessários, que fazemos no início do ano, que são exames laboratoriais, avaliações cardiológicas de todo o elenco, e as avaliações da parte de fisioterapia entre o final de um campeonato e o começo do outro, mas sem ter esse tempo", começou Ivan Grava em entrevista para a Corinthians TV.
"Então nós tivemos que encaixar muito bem esses exames de acordo com os jogos e com o calendário para que tudo estivesse pronto para quando a gente começasse o Campeonato Paulista, que são principalmente os exames de sangue e cardiológicos. Sem contar que este ano teremos exames relacionados à Covid-19 para prevenção em todos os atletas e funcionários do clube", explicou em seguida - veja o vídeo completo abaixo.
Notícias relacionadas
De olho na parte física dos atletas, Flávio de Oliveira falou sobre a subdivisão feita no elenco entre titulares, reservas e não relacionados de cada partida. Sem tempo de descanso entre os três primeiros jogos do estadual, o preparador explicou o cuidado que a comissão técnica terá que ter com o elenco.
"A gente vai ter que ter muita atenção nessa preparação, nesse descanso, nesse repouso com alguns atletas. A gente sempre fala de G1, que é quem está jogando, G2 quem vai no banco, e G3 é quem fica, então a gente tenta equacionar volume, intensidade, mas nessa questão de não parada é muito difícil e a gente tem que ter atenção na recuperação de alguns atletas, que estão tendo uma sequência um pouco mais forte de jogos, de treinos, então o processo vai ser de encaixe para recuperar", pontou, completando o pensamento logo em seguida.
"É um encaixe que você vai ter que ter, nós não temos a semana aberta. Primeiro Red Bull, quarta o Palmeiras e depois a Ponte Preta, (só depois temos uma semana livre) aí que nós vamos ter tempo para trabalhar e recuperar da forma que achamos pertinente pertinente, mas a gente vai pensar e ter sabedoria, e respeitar sempre o ser humano", analisou.
