FPF não vê benefício ao Corinthians em gol polêmico contra a Ferroviária: 'Não havia imagem clara'
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians não teve benefício com o gol marcado diante da Ferroviária, na última terça-feira. A visão é da Federação Paulista de Futebol sobre o lance em que João Victor avança pela direita e quase deixa a bola sair antes do gol de Camacho, muito reclamado pelo time da casa no embate. O árbitro Thiago Scarascate confirmou o gol para o Corinthians e foi referendado pelo VAR.
Na avaliação da presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Ana Paula Oliveira, não houve uma imagem que falasse com clareza que a bola saiu. Dessa forma, foi mantida corretamente a decisão de campo.
"Uma vez que eu não tenho uma imagem clara que comprove o erro, chequei sobre isso e não tínhamos uma imagem clara e óbvia que comprovasse, fez-se o certo", comentou a ex-auxiliar em entrevista coletiva nesta quinta-feira para fazer um balanço da utilização do VAR nas quatro primeiras rodadas do torneio.
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Como o jogo foi disputado após o campo de avaliação, não houve um grande aprofundamento no tema, que tratou mais de erros do início do torneio. Segundo ela, no entanto, a falta de clareza na imagem exime a arbitragem de um possível erro. O ideal, porém, seria que alguma câmera desse a visão perfeita.
"Nós tivemos um jogo com cinco câmeras, em geral temos sete câmeras e o nosso melhor cenário foi com nove câmeras em um jogo", avaliou, assegurando que a responsabilidade pelas decisões tem que sempre recair para o trio no campo.
"A gente parte sempre da premissa que primeiro o campo, o VAR é um assistente do campo. A gente tem trabalhado primeiro com a nossa equipe para que eles se fortaleçam. Primeiro campo e depois VAR", continuou.
A ideia da FPF, uma das raras federações que implantaram o VAR no Estadual, é fazer esse balanço a cada 32 jogos para dar satisfação aos times. Em campo, o objetivo é ousado. "Nossa ideia é chegar a 99,9% de acerto", concluiu.