Zanotti diz que joga com alegria no Corinthians e ironiza ausência na Seleção: 'Se souber, me avisa'
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Por Meu Timão
A meia do Corinthians, Gabi Zanotti, voltou a tocar no assunto Seleção nesta sexta-feira. Ignorada entre as convocadas por Pia Sundhage para as sessões de treinamento e amistosos realizados pelo Brasil desde 2020, a armadora admitiu que não entende o motivo de ser deixada fora da relação.
"Sempre quando me fazem essa pergunta falo a mesma coisa: não sei. Talvez seja por opção da comissão técnica. Mas se alguém souber o motivo, me avisa", comentou a jogadora de 36 anos em entrevista à Folha de S. Paulo, das atletas mais destacadas da multicampeã fase recente do Timão.
"Hoje, a seleção não vai fazer diferença na minha vida. Estou feliz no Corinthians, é onde eu realmente jogo com alegria, com prazer, isso é o mais importante para mim", continuou a jogador corinthiana.
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Além dos comentários sobre Seleção, a entrevista ainda relembrou o momento em que a hoje experiente corinthiana atuou ao lado da mãe, Nailza, no Nacional de Itaguaçu, cidade do interior do Espírito Santo, terra natal da família.
Gabi tinha 15 anos quando dividiu o gramado com a mãe, à época com 35. A corinthiana jogava no ataque, enquanto Nailza era zagueira. "Ela não aliviava nem para mim. Era competitiva também. Está no perfil da família", conta a camisa 10.
Durante seis anos, ela conta que alternou entre o futebol de areia e o futsal, até fazer a transição definitiva para o futebol de campo aos 21 anos, época em que morava nos Estados Unidos e estudava na universidade Franklin Pierce, em New Hampshire.
Para ela, apesar de os EUA terem mais estrutura para o futebol feminino, o Brasil leva vantagem no quesito mão de obra. "Os profissionais que a gente tem hoje no Brasil são melhores", concluiu.