Mauro Cezar vê chegada de Sylvinho como interessante, mas ressalta: 'É um tiro no escuro'
4.7 mil visualizações 46 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
Na última terça-feira, o Corinthians apresentou Sylvinho como novo técnico da equipe. Apesar de ter sido o terceiro nome na lista do clube, o jornalista Mauro Cezar Pereira aprovou a decisão do Corinthians em contar com o ex-lateral.
"A contratação de Sylvinho pelo Corinthians caracteriza falta de opção. Tentou Renato Portaluppi, Diego Aguirre, e aí vai buscar o ex-auxiliar de Mano e Tite. É um estudioso, um cara voltado muito para sistemas táticos", disse o jornalista.
Apesar de a primeira experiência de Sylvinho como técnico, no Lyon, da França, não ter sido a mais positiva e se tratar de um tiro no escuro, Mauro Cezar valorizou a história do treinador no Corinthians e seus trabalhos como auxiliar.
"O Sylvinho é um técnico ainda sem experiência, mas com história no Corinthians. Me parece um cara sério, dedicado, acho interessante a tentativa do Corinthians, mas é um mergulho no escuro. Não se sabe exatamente o que vai acontecer, não em função da capacidade do Sylvinho, mas do momento do clube", completou.
Notícias relacionadas
O jornalista ainda afirmou que a troca de comandante era necessária e que Vagner Mancini já não vinha tendo os mesmos efeitos no Timão. Diante disso, Mauro Cezar afirmou que o ideal seria reconstruir o time começando pela defesa - algo que deve acontecer sob o comando de Sylvinho.
"Dá para fazer melhor do que vinha sendo pelo Vagner Mancini. A grande questão é qual será a proposta do Sylvinho. Me parece que, a essa altura, o ideal é trabalhar na segurança: construir o time de trás para frente, e aí você vai avançando", afirmou..
"Tomara que o Sylvinho faça um bom trabalho. É mais um jovem treinador chegando no futebol brasileiro. Precisamos de novas ideias, gente arejada. Que ele tenha tirado ótimas lições da Copa do Mundo, que se comunique melhor, que seja um profissional atento ao que está acontecendo e tenha ousadia para fazer o melhor possível", finalizou Mauro Cezar.