O Corinthians precisava golear Sport Huancayo e River Plate do Paraguai para, depois de dois vexames, entrar ao menos mais leve no Campeonato Brasileiro sob o comando de Sylvinho. E foi isso que concluiu na noite desta quarta-feira, passando fácil por um time no qual não havia conseguido marcar nenhum gol fora de casa.

Não há muito o que falar em ajustes táticos na parte defensiva porque o adversário era muito fraco. Méndez pela direita de novo foi bem, mas não foi testado atrás. João Victor e Raul Gustavo de novo jogaram bem com a bola no pé e tiveram boa atuação, mas também diante de um adversário pouco inventivo.

O ponto que não passa batido é Fábio Santos, que, mesmo contra um River Plate que mal conseguia trabalhar a bola por baixo, conseguiu sofrer na marcação, a ponto de os paraguaios criarem duas boas chances de gol pelo seu lado - em uma delas, o lateral saiu alguns metros na frente e chegou outros metros atrás de um rival que chutou na trave.

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Na frente, a movimentação envolveu com tranquilidade o adversário. Roni serviu de sustentação na frente da defesa para a circulação da bola, Ramiro abriu pelo lado direito, Araos e Adson tiveram liberdade para criar e Mateus Vital se divertiu como praticamente nunca havia ocorrido em seus três anos anteriores de clube.

A boa produção ofensiva fez até com que Jô conseguisse marcar um belo gol de primeira em cruzamento de Bruno Méndez. O atacante claramente não tem mais potência e velocidade, mas precisa reaprender o seu melhor jeito de jogar para ajudar a equipe. Mais fixo dentro da área pode ser a alternativa.

Adson é a melhor notícia, aliás, dessa sequência. Não tanto pela assistência, mas pela intensidade na qual conseguiu jogar, as várias entradas duras que levou - e fugiu - e até um carrinho para recuperar a bola no lado. Aos poucos, o meio-campista vai virando jogador profissional e peça importante.

Fechando, Sylvinho recebe de Fernando Lázaro uma equipe mais leve, com jovens buscando espaço e pode encaixar os mais veteranos nos vários jogos que tem pela frente. O sarrafo agora sobe demais.

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