'Jogo do Marcos Roberto': Dérbi marcante dos anos 80 faz aniversário nesta segunda-feira
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Por Tomás Rosolino
Marcos Roberto foi a sensação daquele jogo e permaneceu por três anos no Corinthians
Reprodução
O jogo do Marcos Roberto. A expressão, que não deve significar muito para quem não viveu os anos 80 com lucidez para lembrar dos jogos, completa 34 anos nesta segunda-feira e rememora um dos times mais aguerridos de um período de vacas magras do Timão: o que disputou o Paulista de 1987.
Cria das categorias de base do clube, Marcos Roberto tinha acabado de completar 20 anos quando estreou como titular do Corinthians num complicado confronto diante do Palmeiras, pelo Estadual daquela temporada. Além de toda a pressão do clássico, o Timão vinha em campanha de recuperação e ganhar era essencial para as aspirações por título.
Sem o artilheiro Edmar, suspenso, Marcos, que jogaram alguns minutos contra o XV de Jaú, no mês anterior, entrou e logo deu seu cartão de visitas: cruzamento na medida para Éverton, de cabeça, abrir o placar.
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Pouco depois, ainda no primeiro tempo, pegou rebote do ainda palmeirense Zetti, goleiro que fez história no São Paulo, e tocou no canto para ampliar o marcador. A torcida ficou em polvorosa no Pacaembu, com quase 50 mil pagantes presentes.
O segundo tempo ainda reservou outra participação de Marcos Roberto, que deu uma "casquinha" a João Paulo e viu o canhoto cruzar para Éverton fechar o placar e o grande triunfo dos alvinegros, que tinham ficado na 18ª posição no primeiro turno.
Aquele time conseguiu a recuperação, venceu o segundo turno e goleou o Santos por 5 a 1 na semifinal. Na decisão, porém, acabou superado pelo São Paulo de Dario, Pita, Muller e companhia - dentre eles, Neto, que anos depois se consagraria como o Craque e ídolo do Timão.
