Busca do Corinthians por reforços passa pela volta do público à Neo Química Arena; entenda
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Por Rodrigo Vessoni
A nova diretoria do Corinthians passou sete meses sem contratação. A poucos dias da abertura da janela de transferência internacional (1° de agosto), o clube fez propostas por três jogadores que chegariam com status de titular: Paulinho, Renato Augusto e Giuliano - este último anunciado na manhã desta sexta-feira.
Num primeiro momento, a possibilidade passa pelos R$ 4 milhões que deixou de gastar com 17 jogadores que saíram da folha de pagamento. De maneira mais macro, pensando a médio e longo prazo, essa tentativa de melhora técnica da equipe também passa pela volta do público à Neo Química Arena.
Tudo porque, segundo apuração do Meu Timão, a diretoria avalia ser possível usar a futura bilheteria para custear parte do gasto com os reforços.
A equação financeira é a seguinte: o acordo com a Caixa Econômica Federal, que ainda não está oficializado, deve ser fechado numa parcela anual de, no máximo, R$ 34 milhões. Pelo pré-acordo entre as partes, que ainda precisará da anuência da Justiça, a primeira parcela a ser paga ao banco será em novembro de 2022.
Com mais de um ano pela frente após o retorno gradual do público, somado aos R$ 15 milhões do naming rights que será pago pela Neo Química, o Corinthians acredita que sobrará dinheiro das receitas do estádio para ser direcionado à folha salarial.
Vale lembrar que, antes da pandemia, o Corinthians arrecadava em média cerca de R$ 75 milhões por ano no estádio, sendo R$ 60 milhões de bilheteria e R$ 15 milhões com outras propriedades (publicidade estática, camarotes, cativas, eventos, lojas, bares, estacionamentos, etc).
Esses R$ 75 milhões anuais são brutos, sendo necessário ainda descontar cerca de R$ 25 milhões de manutenção (seguros, funcionários, limpeza, luz, taxas do fundo, água, etc) e outros cerca de R$ 20 milhões com os itens de descontos nos borderôs dos jogos (catracas, bilheteiros, CET, ambulância, INSS, arbitragem, etc).
Em tempo: além da parte financeira, a chegada de reforços também é vista pela diretoria como uma injeção de ânimo ao torcedor, que tende a ir à Neo Química Arena em maior número com a possibilidade de um time mais forte.
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