Apresentador Serginho Groisman pede que Corinthians dê espaço ao torcedor em questões políticas
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Por Meu Timão
Serginho Groisman defende que a torcida participe das decisões políticas do Corinthians
Reprodução
O apresentador Serginho Groisman, do Altas Horas, da TV Globo, é um dos ilustres torcedores do Corinthians e concorda com um pedido da Fiel: que o Corinthians escute mais a torcida em decisões políticas.
Em participação no podcast GE Corinthians, do GloboEsporte.com, Serginho Groisman afirmou que o torcedor corinthiano é quem alimenta o clube e que, portanto, a torcida precisa do direito de participar das decisões e discussões de dentro do Timão.
"Seria interessante. Precisaria ver o processo. Entendendo ser um processo correto, acho perfeitamente, tem que ser assim. As pessoas têm que dar sua opinião e seu voto. O corintiano alimenta o clube, que alimenta nossa paixão. Mas a gente alimenta o clube com renda, pay-per-view, audiência, com compra de camisa. É como qualquer Governo, eles são empregados da gente. Acho que a gente tem que ter o direito", afirmou Serginho.
Vale destacar que atualmente, quem participa das eleições corinthianas, por exemplo, são os sócios do clube. Para que esse sistema eleitoral mude, é preciso alterar o estatuto do Corinthians. Essa mudança só pode ser feita com a criação de uma comissão de conselheiros para analisar a possibilidade.
Depois disso, é preciso que o tema seja escolhido para que seja votado em outra comissão. Aprovado e votado novamente. Ou seja, é difícil e precisa de muita pressão para que aconteça a mudança.
"Se não acontecer esse processo rapidamente, deveria ter um jeito de o torcedor se manifestar não tendo que ir lá, subir em muro, seguir jogador, agredir pessoas, isso não tem sentido. Entendo a revolta das pessoas, mas parece que a culpa é só de um. Lembro do Tevez, um jogador incrível, na Libertadores bateram no carro dele, queriam bater nele. Acho que se você abrir um canal para as torcidas, tem um caminho para conversas mais diretas, não sei de que jeito, mas para que as pessoas se expressem sem violência", completou Serginho.
