Corinthians conclui janela de transferências estrelada; relembre outras e vote na enquete da melhor
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Por Tomás Rosolino
Duilio, Roberto e Renato Augusto com a camisa do jogador que vestirá a 8
Rodrigo Coca/ Agência Corinthians
O Corinthians concluiu nesta semana uma das janelas de transferências mais estreladas da sua história recente, principalmente desde que o calendário brasileiro se adequou ao internacional nos períodos para que os jogadores se movimentem entre clubes, algo que se organizou basicamente nos últimos 30 anos.
De 1945, quando o clube trouxe os seus dois maiores artilheiros da história, até 2021, foram vários períodos de ambição constante e, por vezes, frustrada. Levando em conta os atletas que chegaram durante todo o ano, para fazer jus às épocas mais antigas, o Meu Timão lista abaixo as que, pelo resultado final ou pelo impacto inicial, marcaram bastante a trajetória do clube.
Vote na enquete do Meu Timão:
As grandes janelas de transferências do Corinthians:
1945
Ainda antes da criação do conceito de janela de transferências, o Corinthians viveu em 1945 um dos seus anos mais precisos em contratação. Foram adquiridos naquele ano apenas Claudio Christovam de Pinho, que se tornou o maior artilheiro e atleta com mais assistências da história do clube, e Baltazar, centroavante do time histórico dos anos 50 e futuro segundo maior artilheiro da história do Timão.
1966
Com o objetivo de acabar com o jejum de uma década de títulos do Paulista, que se estenderia por outra, o presidente Wadih Helou contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, ambos jogadores de Seleção Brasileira, e o supercraque Garrincha, já na reta final de carreira, mas com saúde o bastante para ir à Copa daquele ano.
1975
Ano de investimentos no futebol do Corinthians após a saída de Rivellino que contou com a chegada de quatro figuras históricas - e ídolos - do clube. Foram contratados o goleiro Tobias, os volantes Ruço e Basílio, e o centroavante Geraldão. Todos participaram do vice-brasileiro de 1976 e do título paulista de 1977, com desempenhos marcantes.
1998
O ano de 1998 foi impulsionado pelos investimentos do Banco Excel Econômico, que já tinha trazido ao clube em 1997 o meio-campista Rincón e o atacante Edilson, no ano anterior. Para a temporada, chegaram o zagueiro Gamarra, o volante Vampeta, os meias Ricardinho e Marcelinho Carioca, e os atacantes Didi e Dinei.
2005
Dessa vez impulsionado pela MSI, o Timão foi ao mercado e trouxe durante o ano os zagueiros Marinho e Sebá Domínguez, o lateral esquerdo Gustavo Nery, os volantes Mascherano e Marcelo Mattos, os meias Roger e Carlos Alberto e os atacante Tévez e Nilmar.
2013
Com um elenco campeão mundial, o Corinthians acatou os pedidos de Tite e buscou no mercado Gil, Renato Augusto e Alexandre Pato, este último um desastre dentro de campo. Os dois primeiros, porém, se deram bem no futuro. Já na reta final do ano, outro nome marcante chegou: o meia Rodriguinho.
2021
Depois de passar quase oito meses sem fazer contratações, o Corinthians buscou livres no mercado os meio-campistas Giuliano e Renato Augusto, o meia-atacante Willian e o atacante Róger Guedes. Menos conhecidos, fecharam o sexteto o goleiro Carlos Miguel e o lateral João Pedro.
