Corinthians cobiça Paulinho, aguarda retorno ao Brasil, mas vê um novo ano fiscal como fundamental
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Por Rodrigo Vessoni

Paulinho rescindiu contrato com o Al Ahli, da Arábia Saudita; diretoria do Corinthians monitora situação
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
A rescisão contratual de Paulinho com o Al Ahli, da Arábia Saudita, despertou a cobiça dos dirigentes do Corinthians, que aguardam o retorno do jogador ao Brasil para saber o que pretende para a continuidade de sua carreira.
Apesar do interesse no seu retorno, algo até natural para um atleta tão identificado com a torcida, a diretoria vê um novo ano fiscal como fundamental no processo dessa contratação. Ou seja, o Corinthians vê pouca chance de colocá-lo já na folha salarial de 2021 que, recentemente, recebeu o acréscimo de quatro jogadores com salários robustos.
Trazê-lo agora e começar a pagar apenas em 2022 não seria algo tão difícil de ser conseguido pelo Corinthians, já que Paulinho está impossibilitado de atuar no futebol brasileiro em 2021 - rescisão na Arábia saiu após o fechamento da janela brasileira de transferência internacional.
A ótima condição financeira do jogador também ajudaria nesse processo de esperar 2022. Em caso de mudança de status - cobiça para negócio fechado -, Paulinho usaria o CT do Corinthians nesses cerca de três meses para manter a forma física e, a partir de janeiro, faria parte do elenco e seria integrado à folha.
Vale lembrar que esse mesmo procedimento foi adotado com Gil quando voltou da China em meados de 2019. O zagueiro veio por empréstimo de seis meses e, a partir de 2020, seu contrato de três anos passou a ser válido, com todas as obrigações financeiras incluídas, como as luvas.
O Corinthians não tem pressa para acertar com Paulinho, até pelos motivos citados acima. O clube aguardará a decisão do jogador que, de maneira surpreendente, deixou a Arábia Saudita após dois meses.