Andrés Sanchez: 'Quem errou com o Jonathan Cafu não fui eu. Quem errou foi quem pediu a contratação'
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Por Meu Timão
Presidente do Corinthians em três oportunidades, o ex-mandatário Andrés Sanchez voltou a falar sobre um dos assuntos muito polêmicos de sua última gestão: a contratação de alguns jogadores. Neste caso, a do atacante Jonathan Cafú.
"Todos os jogadores contratados são trazidos porque o treinador, o Cifut ou os auxiliares pediram. Todos. Até o Cafu. Eu nunca contratei ninguém que não foi pedido. Agora, quando vender o Cafu, o Léo Natel, o Davó... aí você (internauta) manda mensagem. Jogador, às vezes, não consegue jogar. E aí vai acontecer o mesmo que aconteceu com Weverton (hoje no Palmeiras), Éverton Ribeiro (hoje no Flamengo), o Marquinhos (hoje no PSG), que eram nossos... joga dois, três, cinco jogos mal... vem esses caras reclamando e o cara não consegue jogar. O amadurecimento, às vezes, é com 20, 21, 24 anos... não dá pra ter Messi toda hora no time", disse Andrés em entrevista ao canal Inteligência Ltda, no YouTube, ao rebater a pergunta de um torcedor.
"Alguém reclamou quando veio Ralf? Paulinho? Castán? Mas aí deu certo e ele (internauta) fica contente. É comentarista de resultado. Mas eu contratei jogadores que não deram resultado, mas o Corinthians não perderá dinheiro com nenhum deles", seguiu o ex-presidente do Corinthians.
Andrés Sanchez ainda seguiu sua justificativa afirmando que não foi o responsável pelas contratações de outros atletas questionados pela torcida, como Matheus Davó, Léo Natel e Sergio Dias. Segundo o ex-mandatário, ele apenas atendeu pedidos de treinadores. Na época de Jonathan Cafú, por exemplo, o técnico alvinegro era Vagner Mancini.
"Presidente pode vetar. Mas o treinador pede, diz 'quero', 'quero', 'quero'... ou você traz ou manda o técnico embora. Não tem opção. Não é eu que decido, é o treinador, o auxiliar, o maldito do Cifut, tem 40 caras dando palpite. Quem errou com o Cafu não fui eu, não. Quem errou foi quem pediu a contratação dele. Era de graça, o Corinthians não pagou nada... e o salário era R$ 210 mil, não R$ 300 mil, que também é bastante, não é pouco, não", afirmou.
"Quando se contrata, dois, três, dez... nem sempre vai acertar. Mas é preciso ter um pouco de paciência, o GP queriam matá-lo, hoje é craque. O Raul (Gustavo) estava largado no Sub-23, ninguém queria falar dele. Eu trouxe o João Vitor em 2019, só pra lembrar. Estamos passando um momento difícil, nunca foi negado, ter mais pés no chão. Não tem problema ficar dois anos sem título, eu fiquei 23 anos", concluiu o ex-presidente do Corinthians.
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