Corinthians colocou patrocínio e Parque São Jorge como garantias no acordo com a Justiça do Trabalho
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Por Rodrigo Vessoni
Corinthians colocou um dos seus patrocínios (Galera.Bet, do omoplata) e o próprio Parque São Jorge como garantias no acordo com a Justiça do Trabalho
Rodrigo Vessoni/ Meu Timão
O Corinthians colocou um dos seus patrocínios (Galera.Bet, do omoplata) e o próprio Parque São Jorge como garantias no acordo com a Justiça do Trabalho que, como revelado pelo portal Meu Timão, concentrará as dívidas trabalhistas (processos em execução) num único acordo de quitação em seis anos (72 parcelas).
As inserções dessas garantias já constam em despachos de juízes em algumas das ações que farão parte desse acordo especial, chamado pela Justiça do Trabalho de 'Plano Prévio de Liquidação de Execuções do Pedido de Providências'.
"Expeça-se ofício a empresa GALERA GAMING JOGOS ELETRÔNICOS EIRELI comunicando que o contrato de patrocínio celebrado com o SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA em 29 de maio de 2020, no valor de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais) ao ano, com vigência de cinco anos, aditado em 18 de março de 2021, torna-se garantia das execuções objeto do Pedido de Providências", escreveu Carlos Abener de Oliveira Rodrigues Filho, juiz do caso do ex-volante Ibson que, após cinco anos de disputa judicial, receberá cerca de R$ 600 mil do clube.
"Expeça-se mandado de penhora e avaliação do imóvel das matrículas relacionadas abaixo e das benfeitorias assentadas e não averbadas no registro imobiliário, assim como, caso necessário, a constatação de débitos condominiais ou a intimação do síndico para apresentação do valor do débito em 5 (cinco) dias, sob pena de desobediência: Matrícula: 24.168 – 9º Cartório de registro de Imóveis; Matrícula: 24.207 – 9º Cartório de Registro de Imóveis; Matricula: 162.200 – 9º Cartório de Registro de Imóveis; Matricula: 241.016 – 9º Cartório de Registro de Imóveis", escreveu o magistrado, no mesmo despacho, citando as matrículas que compõem o Parque São Jorge.
Além da ação de Ibson, o Meu Timão teve acesso a pelo menos mais duas ações que já foram inseridas no Plano Prévio de Liquidação de Execuções do Pedido de Providências. São elas: Marcos Roberto Fernandes, ex-controller e gerente financeiro da gestão de Alberto Dualib, que receberá cerca de R$ 1,8 milhão; e o ex-zagueiro Marcus Vínicius, que terá direito a cerca de R$ 1,4 milhão.
Em tempo: a importância desse acordo com a Justiça do Trabalho está no fim dos bloqueios das contas correntes e receitas do clube nas ações já perdidas (processos em execução).
