Sylvinho se despediu do Paulista com título e briga no Corinthians; agora abre nova frente em 2022
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Por Tomás Rosolino
O duelo entre Corinthians e Ferroviária, às 21h (de Brasília) desta terça-feira, na Neo Química Arena, marca o reencontro do hoje técnico Sylvinho com o Campeonato Paulista. Foram 23 anos de distância entre a épica partida de despedida dele do clube e a estreia como treinador no Estadual.
Atleta de destaque do Corinthians na segunda metade da década de 90, Sylvinho era um dos pilares da equipe que tentava o título do Paulista de 1999. Já negociado com o Arsenal, ele entrou em campo para encarar o Palmeiras de maneira quase protocolar, já que o primeiro jogo havia terminado 3 a 0 para o Timão.
Em campo, porém, a animosidade típica do Dérbi, acirrada pelo confronto pela Libertadores, semanas antes, deu as caras assim que Edilson decretou o 2 a 2, já na reta final da partida, barrando uma reação do adversário.
Com o jogo resolvido, o Capetinha resolveu levantar a bola no meio-campo e fazer embaixadinhas, revoltando os palmeirenses. Uma troca de chutes com o atacante Paulo Nunes tornou-se talvez a cena mais marcante da história moderna dos Dérbis, aliás.
Sempre concentrado e pouco afeito a discussões, Sylvinho não aparece na briga como quem quer confusão. É possível observar o lateral separando companheiros e até conversando com os mais exaltados, principalmente Edilson.
Depois da festa do título, Sylvinho, que já havia vencido outros dois Paulistas (1995 e 1997), uma Copa do Brasil (1995) e um Campeonato Brasileiro (1998), rumou para o Arsenal para ser o primeiro brasileiro da história do tradicional clube inglês.
Mais de duas décadas depois e ainda buscando como técnico a aprovação que tinha como jogador, Sylvinho faz do dia a dia no Corinthians o treinamento necessário para reencontrar a competição responsável por um dos momentos mais impactantes da sua carreira.
Depois de comandar o time no Brasileiro e na Copa do Brasil, ele tenta o primeiro título no cargo no Paulista em 2022. Na temporada, aliás, vai reencontrar outra velha conhecida: a Copa Libertadores da América.