Corinthians conversa com parceiro por salários de Vítor Pereira e de sua comissão técnica; entenda
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Por Rodrigo Vessoni
A diretoria do Corinthians iniciou conversas com o Grupo Taunsa sobre um possível acordo para que o patrocinador seja responsável pelos valores envolvidos nos salários do técnico Vítor Pereira e sua comissão técnica. O comandante português tem um acerto para ser o novo treinador do Corinthians - o vínculo deve ser válido até dezembro de 2023, fim do mandato de Duilio Monteiro Alves.
A reportagem do Meu Timão apurou que o presidente alvinegro e o CEO da empresa de agronegócio, Cleidson Augusto Cruz, conversam no sentido de parte (ou até mesmo a totalidade) dos vencimentos de Vítor Pereira serem bancados pela Taunsa. A empresa, vale lembrar, banca 100% do salário do meio-campista Paulinho.
Essa é a primeira vez que o Corinthians e o parceiro conversam sobre essa possibilidade. Até o momento, as partes já tinham alinhado apenas detalhes sobre uma possível chegada de um grande centroavante, que traria visibilidade mundial à empresa de agronegócios. Os nomes de Cavani e Suárez foram citados desde o fim do ano passado.
A Taunsa não aparece no uniforme do Corinthians. O acordo atual, envolvendo Paulinho, é apenas para outras propriedades. Nas quatro primeiras rodadas do Paulistão, a empresa foi estampada na parte superior das costas da camisa alvinegra - o espaço está vago desde a saída da Midea. Se fechar um acordo comercial com a Taunsa para exposição no uniforme, por exemplo, o clube poderia utilizar o dinheiro para quitar os vencimentos de Vítor Pereira e sua comissão técnica.
O valor a ser desembolsado por mês ainda não foi confirmado pelo Corinthians nem pelo estafe do treinador. De acordo com o repórter Flávio Ortega, dos canais Disney, o salário de Vítor Pereira e sua comissão técnica gira em torno de 300 mil euros por mês, cerca de R$ 1,8 milhão.