Primeiros treinos de Vítor Pereira causam impacto nos jogadores do Corinthians; veja cinco mudanças
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Por Rodrigo Vessoni
O novo técnico do Corinthians chegou no final de semana e comandou dois treinamentos no CT Joaquim Grava até o momento. As duas atividades, de segunda e terça, foram o bastante para causar um impacto e uma boa impressão em relação a Vítor Pereira no grupo de jogadores alvinegro.
A reportagem do Meu Timão conversou com pessoas próximas a três jogadores que participaram dos treinos, sendo dois que costumam ficar na reserva e um titular. E, segundo o estafe desse trio, o feedback foi bastante positivo.
Algumas diferenças, inclusive, foram apontadas em relação ao trabalho que vinha sendo realizado por Sylvinho. O Meu Timão detalhou as cinco principais mudanças abaixo. Confira!
1) Todos por todos
Todos os novos seis membros da comissão técnica participam de toda a atividade, do início ao fim, ajudando um ao outro em tarefas que na teoria não são as reais atribuições. Exemplo: os auxiliares ajudam o preparador físico a fazer o aquecimento dos atletas. Os membros são: Vítor Pereira (técnico), Luís Miguel (auxiliar), Filipe Almeida (auxiliar), Bruno Moura (auxiliar), Luís Nédio (auxiliar) e António Ascensão (preparador físico).
2) Mais intenso e menos tempo
Os dois treinos foram mais curtos - cerca de uma hora -, e com trabalhos de maior intensidade física. Isso, inclusive, será mantido daqui pra frente de acordo com o próprio Vítor Pereira. Em entrevista à Corinthians TV, o português chegou a dizer que esse modelo de trabalho o ajudará na adaptação aos jogadores e na adaptação dos jogadores a ele.
3) Piscina
A piscina foi utilizada como parte do trabalho de recuperação física de pós-jogo depois do embate com o Red Bull Bragantino, durante a reapresentação na última segunda-feira. A tendência é de que a mesma seja utilizada pela nova comissão técnica daqui pra frente.
4) Goleiros com os pés
Para melhorar a técnica com os pés, os goleiros participaram do trabalho de campo reduzido na última segunda-feira como líberos, iniciando a saída de trás. Isso ficou claro, inclusive, nas fotos divulgadas pela comunicação do clube, com Cássio, Ivan, Donelli e Carlos Miguel com a bola nos pés.
5) Perdeu, pressionou
A mentalidade do jogo sem a bola será de recuperação da mesma em busca de um novo ataque, ao invés de um recuo estratégico à espera do adversário no próprio campo. A meta é não recuar e correr para trás, e sim, pressionar em busca de retomar a bola.