Última edição da Copinha rendeu oito atletas ao profissional em 2022; veja lista
900 visualizações 13 comentários Reportar erro
Por Mateus Pinheiro
A última edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha, terminou com eliminação precoce do Corinthians na terceira fase da competição. A função principal do torneio, no entanto, de dar visibilidade e ajudar na efetivação dos jovens ao profissional foi cumprida: seis atletas dos 30 inscritos serviram a equipe principal em 2022.
Vale lembrar que, sob o comando de Diogo Siston, o Corinthians teve 30 atletas inscritos, mas Cauê, jovem centroavante, foi negociado com o Grupo City antes do início da competição e deixou o clube. Antes de citar os que estiveram no elenco de Sylvinho, Fernando Lázaro e Vítor Pereira, vale mencionar que o goleiro Kauê atuou pelo Sub-20 mas compôs treinos do profissional com frequência, além de Mandaca e Reginaldo, que receberam chances na equipe principal antes, mas foram emprestados em 2022.
Entre os que estiveram nos planos do clube depois da Copinha, com eliminação na terceira fase para a equipe do Resende, o goleiro Alan Gobetti não atuou, mas figurou entre os relacionados, treinando sempre com os profissionais aos 20 anos. Leo Mana foi outro defensor que esteve com o elenco sub-20, mas por diversas vezes teve que socorrer o profissional que sofria com lesões de Rafael Ramos e Fagner na posição. O lateral-direito de 18 anos atuou por 45 minutos em uma partida no Brasileirão.
Um dos presentes na Copinha com maior destaque no principal foi o zagueiro Robert Renan, envolvido recentemente em troca por Yuri Alberto com o Zenit, da Rússia. O jovem que completou 19 anos no final de 2022 fez 13 jogos e terminou a temporada como zagueiro titular da equipe.
O meio-campista que atuou apenas 12 minutos com o profissional, mas liderou o Sub-20 no ano e foi figura repetida nos treinos e relações da equipe principal, elogiado por Vítor Pereira foi Matheus Araújo. O jovem herdou a camisa 20 de seu treinador hoje da base, Danilo.
Outro meia que atuou por apenas 114 minutos em dois jogos foi o jovem Guilherme Biro, que serviu a equipe principal por diversos jogos no banco de reservas, foi titular contra o Fluminense no Maracanã e atuou também contra o Santos, na Vila Belmiro.
Por último, o trio de atacantes: Arthur Sousa, Felipe Augusto e Giovane. O primeiro ganhou mais espaço ao final da temporada após ano como maior goleador no Sub-20. Atuou por oito minutos no profissional.
Giovane foi quem teve maior minutagem e influência na temporada. Foram 16 jogos para o jovem, com 14 deles saindo do banco de reservas e 583 minutos disputados. O tempo não foi o suficiente para a Fiel vê-lo fazer um gol, mas o jovem decidiu uma partida contra o Atlético-MG ao sofrer pênalti nos minutos finais, convertido por Fábio Santos e decretada a virada do placar.
Felipe Augusto ganhou chances no começo da temporada, quando se tornou alternativa à Vítor Pereira no ataque antes das chegadas de Júnior Moraes e Yuri Alberto. Foram quatro partidas para o garoto de 18 anos que atuou por 108 minutos e não fez gols.