Patrocinador do Corinthians figura em lista estadual de bets publicada pelo Ministério da Fazenda
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Por Matheus Fiuza
Na noite desta terça-feira, o Ministério da Fazenda divulgou lista atualizada com as casas de apostas autorizadas a operar legalmente no país até o fim do ano. A Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Corinthians, figura na nova relação.
Através da Secretaria de Apostas e Prêmios (SPA) da pasta, a empresa está entre os 18 nomes com licença para seguir funcionando em âmbito estadual. A Esportes da Sorte apresentou as marcas e os domínios de internet para ser incluída na lista, embora a responsabilidade, segundo o Ministério da Fazenda, seja dos próprios estados suas decisões de autorização, "que devem se dar em observância da legislação federal", diz o comunicado.
Na segunda-feira, a parceira do Corinthians e de outros clubes do país emitiu nota oficializando a obtenção da autarquia validada pela Loterj (Loteria Estadual do Estado do Rio de Janeiro), responsável pela administração e fiscalização de jogos de loteria e apostas no estado, para os próximos cinco anos. A empresa ainda aguarda a autorização do Governo Federal para operar em todo território nacional, cuja decisão deve ocorrer até o fim do ano, antes do início da nova regulamentação das bets.
Com a atualização, a lista do Ministério da Fazenda possui 96 empresas com respectivamente 213 bets, além das 18 estaduais. A partir de 11 de outubro, vale lembrar, as ausências na lista serão derrubadas pelo Governo, enquanto o restante seguirá no período de transição para autorização.
Em meio ao imbróglio para um possível fim da parceria, o Corinthians notificou extrajudicialmente a Esportes da Sorte na última semana, apesar de reafirmar a confiança no acordo. O Timão, inclusive, recebeu consultas de outras casas de apostas e se resguarda, de acordo com informações do UOL, em multa de R$ 100 milhões para caso de ruptura unilateral.
A empresa, que fechou com o clube em julho e destinou R$ 57 milhões para custear a chegada de Memphis Depay, foi alvo, em setembro, da Operação Integration. O CEO da empresa, Darwin Henrique da Silva Filho, foi um dos presos provisoriamente (e solto em seguida) pela Polícia Civil de Pernambuco por lavagem de dinheiro e jogos ilegais em plataformas de apostas.