Zagueiro relembra chegada ao Corinthians e momento inusitado em primeiro Dérbi do ano
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Por Meu Timão
O zagueiro Gustavo Henrique vive bom momento no Corinthians. Titular nos últimos quatro jogos, ele vive a melhor sequência sob o comando de Ramón Díaz.
Antes, a última sequência de Gustavo Henrique entre os 11 iniciais foi no começo da temporada, pouco depois de ser contratado, quando o Corinthians ainda era comandado por António Oliveira. O zagueiro relembrou a chegada ao Timão e a estreia com o pé direito.
“Estava no Real Valladolid, da Espanha, e quando surgiu a oportunidade, a primeira ligação, já me tocou demais. Sempre joguei contra o Corinthians, muitas vezes, quando se fala em Corinthians se fala em grandeza. Não pensei duas vezes, foi até muito rápido, as coisas aconteceram em três ou quatro dias, estava tudo resolvido e foi uma das melhores escolhas da minha vida”, iniciou Gustavo Henrique em entrevista à Corinthians TV, no YouTube.
A estreia dele foi contra o Botafogo-SP, pela primeira fase do Paulistão. O zagueiro já tinha ficado no banco de reservas no jogo anterior, contra a Portuguesa, mas assumiu a posição apenas na partida seguinte, vencida pelo Timão por 4 a 1 fora de casa.
“Era um dia muito chuvoso, a Fiel cantando muito, estava ansioso e um pouco nervoso pela estreia (contra o Botafogo-SP), sempre dá aquele frio na barriga, mas fui me soltando e aos poucos ficando mais à vontade e conseguimos um grande resultado”, completou.
Gustavo Henrique marcou o nome no Corinthians logo no segundo jogo dele pelo clube, no clássico contra o Palmeiras. O zagueiro iniciou o Dérbi como titular, mas teve de se virar debaixo das traves após a expulsão de Cássio no final do jogo, quando o placar marcava 2 a 1 para o rival.
Ele deu detalhes dos bastidores da decisão de substituir Cássio no gol e confirmou a versão de Yuri Alberto, que havia se escalado para assumir a posição, mas foi convencido pelo zagueiro de seguir no ataque, onde sofreu a falta que antecedeu à cobrada por Rodrigo Garro para empatar a partida mesmo com dois jogadores a menos.
“Primeiro clássico é um momento especial, (o Dérbi) é um dos maiores clássicos, procurei desfrutar ao máximo esse privilégio. Aconteceu essa situação de ir para o gol. No momento, é desesperador, mas depois você vê tudo o que aconteceu no jogo, a gente empatando o clássico com dois jogadores a menos. Do jeito que foi, na casa deles (Arena Barueri), nós comemorando, a torcida deles quieta, foi muito especial. Eu até brinco que descobri o que é ser Corinthians no meu segundo jogo. Foi um momento muito especial, peguei a camisa do Cássio, um ídolo para a Fiel, e foi um momento muito marcante. De lá, continuamos a nossa trajetória”, relembrou Gustavo Henrique.
“Estávamos perdendo de 2 a 1, tínhamos um jogador a menos, e o Yuri (Alberto) queria ir para o gol, e falei para ele: ‘Tá 2 a 1, se perdemos de 3 a 1… Deixa que eu vou para o gol, você continua lá, precisamos de gol e empatar o jogo’. Lembro que ele foi no banco e falou ‘Vai você’, e fui tranquilo (risos). Mas quando se coloca a camisa, você olha para o gol, enorme, os caras jogando bola na área, quase tomo um frangaço ainda (risos). O Raniele me salvou naquele momento. Foi um dia muito especial, ficou marcado na história, na minha e na do Corinthians. Eu nunca fui goleiro na infância, só tenho altura mesmo (risos)”, concluiu.
Gustavo Henrique está à disposição do Corinthians para o jogo contra o Criciúma, neste sábado, pela 36ª rodada do Brasileirão. O Timão busca a sétima vitória seguida no campeonato para seguir na briga pela sétima vaga para a Libertadores de 2025.